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Musharraf clama inocência mas está disposto a cumprir pena

O "general Musharraf", que dirigiu o país de 1999 a 2008, é acusado de suposto envolvimento em assassinatos

O ex-presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf: alguns advogados paquistaneses também tentam convencer a Suprema Corte de abrir um processo por traição contra ele por ter imposto o estado de exceção em 2007. (GettyImages)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 14h16.

Islamabad - O ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf, que retornou a seu país para concorrer nas eleições de maio, afirmou, nesta segunda-feira, que não fez nada de mau quando esteve no poder, mas que está disposto a cumprir uma pena de prisão se for considerado culpado das acusações que enfrenta.

O "general Musharraf", que dirigiu o país de 1999 a 2008, é acusado de suposto envolvimento nos assassinatos do líder independentista da província do Baluchistão (sudoeste) Akbar Bugti, em 2006, e da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, em 2007, assim como da destituição ilegal de magistrados naquele mesmo ano.

Alguns advogados paquistaneses também tentam convencer a Suprema Corte de abrir um processo por traição contra ele por ter imposto o estado de exceção em 2007. Uma audiência realizada nesta segunda-feira sobre este caso foi adiada para quarta.

"Meus advogados apresentarão uma resposta (ao tribunal), mas em meu coração tenho a convicção de não ter feito nada de mau", declarou Musharraf durante uma coletiva de imprensa em sua residência protegida por fortes medidas de segurança em Islamabad.

O ex-chefe de Estado, ameaçado de morte pelos talibãs desde que retornou de seu exílio em Dubai, precisou enfrentar a enérgica oposição de advogados, que também tentaram bloquear sua candidatura às eleições legislativas de 11 de maio, cruciais para a consolidação da democracia em um país acostumado aos golpes de Estado.

Ao ser perguntado sobre se estava disposto a ir à prisão caso seja condenado em um desses casos, Musharaf respondeu: "Se esta é a sentença, então estou disposto a ir" à prisão.

Pervez Musharraf é candidato às eleições legislativas em Chitral, uma pequena cidade do norte do país, representando o APML (All Pakistan Muslim League), partido criado no exílio que tem como principais plataformas a recuperação da economia paquistanesa e o fortalecimento das capacidades militares.

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Islamabad - O ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf, que retornou a seu país para concorrer nas eleições de maio, afirmou, nesta segunda-feira, que não fez nada de mau quando esteve no poder, mas que está disposto a cumprir uma pena de prisão se for considerado culpado das acusações que enfrenta.

O "general Musharraf", que dirigiu o país de 1999 a 2008, é acusado de suposto envolvimento nos assassinatos do líder independentista da província do Baluchistão (sudoeste) Akbar Bugti, em 2006, e da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, em 2007, assim como da destituição ilegal de magistrados naquele mesmo ano.

Alguns advogados paquistaneses também tentam convencer a Suprema Corte de abrir um processo por traição contra ele por ter imposto o estado de exceção em 2007. Uma audiência realizada nesta segunda-feira sobre este caso foi adiada para quarta.

"Meus advogados apresentarão uma resposta (ao tribunal), mas em meu coração tenho a convicção de não ter feito nada de mau", declarou Musharraf durante uma coletiva de imprensa em sua residência protegida por fortes medidas de segurança em Islamabad.

O ex-chefe de Estado, ameaçado de morte pelos talibãs desde que retornou de seu exílio em Dubai, precisou enfrentar a enérgica oposição de advogados, que também tentaram bloquear sua candidatura às eleições legislativas de 11 de maio, cruciais para a consolidação da democracia em um país acostumado aos golpes de Estado.

Ao ser perguntado sobre se estava disposto a ir à prisão caso seja condenado em um desses casos, Musharaf respondeu: "Se esta é a sentença, então estou disposto a ir" à prisão.

Pervez Musharraf é candidato às eleições legislativas em Chitral, uma pequena cidade do norte do país, representando o APML (All Pakistan Muslim League), partido criado no exílio que tem como principais plataformas a recuperação da economia paquistanesa e o fortalecimento das capacidades militares.

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