Museu de Bagdá reabre as portas doze anos após saque
Autoridades aceleraram reabertura em resposta à destruição na quinta-feira de muitas esculturas pré-islâmicas do museu de Mossul, também no Iraque.
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2015 às 13h48.
Bagdá - O museu nacional iraquiano reabriu oficialmente suas portas neste sábado, doze anos após um enorme saque que se seguiu à invasão americana e depois de enormes esforços para recuperar sua valiosa coleção de 15 mil peças.
Um terço destes objetos de arte voltou à coleção do museu, cujas autoridades decidiram acelerar a reabertura em resposta à destruição na quinta-feira de muitas esculturas pré-islâmicas do museu de Mossul, a segunda cidade iraquiana, por combatentes do grupo Estado Islâmico (EI).
"Estávamos preparando a reabertura há vários meses, o museu deve ser aberto a todo o mundo", declarou à AFP o vice-ministro iraquiano de Turismo e Antiguidades, Qais Husein Rachid.
"Os acontecimentos em Mossul nos levaram a acelerar nosso trabalho e decidimos abrir hoje mesmo, em reação ao que os criminosos do Daesh (acrônimo árabe do grupo EI) fizeram", acrescentou.
Este grupo extremista divulgou na quinta-feira vídeos nos quais militantes destruíam esculturas e estátuas milenares.
Em um dos vídeos os jihadistas destroem um enorme touro alado assírio com uma britadeira.
Esta destruição provocou uma onda de indignação internacional e o medo de que outros tesouros da rica herança pré-islâmica do Iraque desapareçam.
A destruição em Mossul é a pior já sofrida pelo patrimônio cultural iraquiano desde a invasão americana de 2003.
Redes criminosas em Bagdá aproveitaram o caos após esta invasão para saquear os museus da cidade.
Bagdá - O museu nacional iraquiano reabriu oficialmente suas portas neste sábado, doze anos após um enorme saque que se seguiu à invasão americana e depois de enormes esforços para recuperar sua valiosa coleção de 15 mil peças.
Um terço destes objetos de arte voltou à coleção do museu, cujas autoridades decidiram acelerar a reabertura em resposta à destruição na quinta-feira de muitas esculturas pré-islâmicas do museu de Mossul, a segunda cidade iraquiana, por combatentes do grupo Estado Islâmico (EI).
"Estávamos preparando a reabertura há vários meses, o museu deve ser aberto a todo o mundo", declarou à AFP o vice-ministro iraquiano de Turismo e Antiguidades, Qais Husein Rachid.
"Os acontecimentos em Mossul nos levaram a acelerar nosso trabalho e decidimos abrir hoje mesmo, em reação ao que os criminosos do Daesh (acrônimo árabe do grupo EI) fizeram", acrescentou.
Este grupo extremista divulgou na quinta-feira vídeos nos quais militantes destruíam esculturas e estátuas milenares.
Em um dos vídeos os jihadistas destroem um enorme touro alado assírio com uma britadeira.
Esta destruição provocou uma onda de indignação internacional e o medo de que outros tesouros da rica herança pré-islâmica do Iraque desapareçam.
A destruição em Mossul é a pior já sofrida pelo patrimônio cultural iraquiano desde a invasão americana de 2003.
Redes criminosas em Bagdá aproveitaram o caos após esta invasão para saquear os museus da cidade.