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Mursi prevê eleições parlamentares no Egito para outubro

O presidente assinalou que espera que a câmara alta do Parlamento tenha pronta a lei eleitoral em duas semanas

O presidente do Egito, Mohamed Mursi (D), fala com o ministro das Relações Exteriores, Mohamed Kamel Amr, durante a abertura da cúpula da Liga Árabe em Doha (REUTERS / Ahmed Jadallah)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 06h52.

Cairo - O presidente egípcio, Mohamed Mursi , prevê que as eleições parlamentares serão realizadas em outubro, pelo que a primeira sessão do novo Parlamento não aconteceria até o início de 2014, informou nesta quarta-feira a televisão estatal.

Ontem à noite, durante um encontro com membros da comunidade egípcia no Catar, onde participou da cúpula da Liga Árabe, Mursi assinalou que espera que a câmara alta do Parlamento tenha pronta a lei eleitoral em duas semanas.

Depois, a norma deve ser revisada pelo Tribunal Constitucional, pelo que Mursi considera que a aprovação da lei pode acontecer em meados de junho.

O passo seguinte seria a emissão de um decreto presidencial para convocar as eleições e, como seria necessário um período de preparação de dois meses, é possível que o pleito seja realizado em outubro.

No último dia 13, um tribunal administrativo ordenou a suspensão da convocação das eleições parlamentares, cujo começo estava previsto para 22 de abril.

Para essa corte, a lei para escolher a nova câmara baixa do Parlamento é inconstitucional e precisa ser examinada pelo Tribunal Constitucional.

O conflito surgiu pelo fato de a câmara alta do Parlamento ter implementado a lei eleitoral sem submetê-la à autorização da Corte Constitucional, que já devolvera a norma aos legisladores em fevereiro para que eles emendassem vários artigos.

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Depois, a norma deve ser revisada pelo Tribunal Constitucional, pelo que Mursi considera que a aprovação da lei pode acontecer em meados de junho.

O passo seguinte seria a emissão de um decreto presidencial para convocar as eleições e, como seria necessário um período de preparação de dois meses, é possível que o pleito seja realizado em outubro.

No último dia 13, um tribunal administrativo ordenou a suspensão da convocação das eleições parlamentares, cujo começo estava previsto para 22 de abril.

Para essa corte, a lei para escolher a nova câmara baixa do Parlamento é inconstitucional e precisa ser examinada pelo Tribunal Constitucional.

O conflito surgiu pelo fato de a câmara alta do Parlamento ter implementado a lei eleitoral sem submetê-la à autorização da Corte Constitucional, que já devolvera a norma aos legisladores em fevereiro para que eles emendassem vários artigos.

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