Mursi pede que polícia respeite direitos humanos após abusos
Mursi insistiu na necessidade de "atuar de acordo com as regras dos direitos humanos durante o tratamento diário com os cidadãos"
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 16h29.
Cairo - O presidente do Egito , Mohammed Mursi, após as recentes denúncias de agressões e torturas realizadas pelas forças da ordem contra manifestantes, pediu nesta segunda-feira que a polícia respeite os direitos humanos.
Em reunião com responsáveis do Ministério do Interior, Mursi insistiu na necessidade de "atuar de acordo com as regras dos direitos humanos durante o tratamento diário com os cidadãos", segundo um comunicado emitido pela presidência.
Na reunião, realizada na Academia de Polícia no Cairo, Mursi ressaltou que é dever das forças de segurança proteger as instituições do Estado mas também os manifestantes pacíficos.
O presidente egípcio tem previsto para hoje um encontro com comandantes das Forças Armadas na sede do Ministério da Defesa para tratar a crise atual.
Desde 25 de janeiro, quando foi lembrado o segundo aniversário da revolução egípcia, mais de 50 pessoas morreram e aproximadamente mil ficaram feridas nos choques entre as forças da ordem e os manifestantes que protestam contra Mursi.
O Ministério da Saúde informou hoje sobre a morte do ativista Mohammed al Gendi, da opositora Corrente Popular Egípcia, devido aos ferimentos que sofreu em uma das últimas manifestações.
No entanto, o porta-voz da organização, Emad Hamdi, denunciou que Gendi morreu após ser torturado por policiais durante sua detenção.
Hamdi explicou à Agência Efe que "os policiais revezaram entre eles para torturar de maneira terrível" o jovem, que segundo o porta-voz foi a uma manifestação em 28 de janeiro e acabou preso supostamente por insultar um policial.
Ontem, o ministério da Saúde anunciou a morte de outro jovem, de 21 anos. Um dos casos mais emblemáticos de violência foi o de Mohammed Saber, que apareceu nu em um vídeo divulgado pela imprensa apanhando da polícia nas imediações do Palácio Presidencial de Itihadiya na sexta-feira passada.
Saber assegurou ontem à televisão estatal que foram manifestantes e não policiais que o agrediram, embora horas depois tenha se retratado e dito o contrário.
O Ministério Público ordenou hoje a um tribunal do Cairo que investigue o caso e pediu ao Ministério do Interior os nomes dos policiais supostamente envolvidos na agressão.
Cairo - O presidente do Egito , Mohammed Mursi, após as recentes denúncias de agressões e torturas realizadas pelas forças da ordem contra manifestantes, pediu nesta segunda-feira que a polícia respeite os direitos humanos.
Em reunião com responsáveis do Ministério do Interior, Mursi insistiu na necessidade de "atuar de acordo com as regras dos direitos humanos durante o tratamento diário com os cidadãos", segundo um comunicado emitido pela presidência.
Na reunião, realizada na Academia de Polícia no Cairo, Mursi ressaltou que é dever das forças de segurança proteger as instituições do Estado mas também os manifestantes pacíficos.
O presidente egípcio tem previsto para hoje um encontro com comandantes das Forças Armadas na sede do Ministério da Defesa para tratar a crise atual.
Desde 25 de janeiro, quando foi lembrado o segundo aniversário da revolução egípcia, mais de 50 pessoas morreram e aproximadamente mil ficaram feridas nos choques entre as forças da ordem e os manifestantes que protestam contra Mursi.
O Ministério da Saúde informou hoje sobre a morte do ativista Mohammed al Gendi, da opositora Corrente Popular Egípcia, devido aos ferimentos que sofreu em uma das últimas manifestações.
No entanto, o porta-voz da organização, Emad Hamdi, denunciou que Gendi morreu após ser torturado por policiais durante sua detenção.
Hamdi explicou à Agência Efe que "os policiais revezaram entre eles para torturar de maneira terrível" o jovem, que segundo o porta-voz foi a uma manifestação em 28 de janeiro e acabou preso supostamente por insultar um policial.
Ontem, o ministério da Saúde anunciou a morte de outro jovem, de 21 anos. Um dos casos mais emblemáticos de violência foi o de Mohammed Saber, que apareceu nu em um vídeo divulgado pela imprensa apanhando da polícia nas imediações do Palácio Presidencial de Itihadiya na sexta-feira passada.
Saber assegurou ontem à televisão estatal que foram manifestantes e não policiais que o agrediram, embora horas depois tenha se retratado e dito o contrário.
O Ministério Público ordenou hoje a um tribunal do Cairo que investigue o caso e pediu ao Ministério do Interior os nomes dos policiais supostamente envolvidos na agressão.