Mundo tem 50 milhões de crianças deslocadas, alerta Unicef
Do total de 50 milhões de crianças "deslocadas", uma avaliação da Unicef indica que 28 milhões foram expulsas de suas casas por conflitos
Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2016 às 11h15.
Ao menos 50 milhões de crianças vivem "deslocadas" no mundo após abandonarem seus lares em consequência de guerras , violência e perseguições, alerta nesta quarta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
No final de 2015, ao menos 31 milhões de crianças viviam refugiadas no exterior e 17 milhões estavam deslocadas em seus próprios países.
"As imagens indeléveis das crianças vítimas - o pequeno corpo de Aylan Kurdi encontrado em uma praia afogado ou o olhar perdido no rosto ensanguentado de Omrane Daqneesh, sentado em uma ambulância após a destruição de sua casa - sacudiram o mundo inteiro", declarou Anthony Lake, diretor-geral da Unicef.
"Cada foto, cada menina ou menino simbolizam milhões de crianças em perigo e necessitamos que a compaixão que sentimos pelas vítimas que podemos ver se traduza em uma ação a favor de todas as crianças".
Do total de 50 milhões de crianças "deslocadas", uma avaliação "prudente" da Unicef indica que 28 milhões foram expulsas de suas casas por conflitos, e têm uma necessidade urgente de ajuda humanitária e de acesso aos serviços essenciais.
Outras 20 milhões de crianças deixaram suas casas devido à extrema pobreza ou diante da violência de grupos criminosos.
"Muitos correm os risco de serem maltratados ou detidos, diante da falta de documentos ou de um estatuto jurídico preciso", destaca a Unicef.
A agência da ONU observa ainda que as crianças representam uma parte desproporcional e crescente" das pessoas que buscam refúgio fora de seu país de nascimento: são quase a metade dos refugiados para um terço da população mundial.
Em 2015, em torno de 45% das crianças refugiadas sob a proteção da ONU eram originários de Síria e Afeganistão.
Diante deste panorama, a Unicef conclamou as autoridades a acabar com a detenção de crianças imigrantes e de solicitantes do status de refugiado, a não separá-los de suas famílias, a permitir seu acesso aos serviços de saúde e a promover a luta contra a xenofobia e a discriminação.
Ao menos 50 milhões de crianças vivem "deslocadas" no mundo após abandonarem seus lares em consequência de guerras , violência e perseguições, alerta nesta quarta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
No final de 2015, ao menos 31 milhões de crianças viviam refugiadas no exterior e 17 milhões estavam deslocadas em seus próprios países.
"As imagens indeléveis das crianças vítimas - o pequeno corpo de Aylan Kurdi encontrado em uma praia afogado ou o olhar perdido no rosto ensanguentado de Omrane Daqneesh, sentado em uma ambulância após a destruição de sua casa - sacudiram o mundo inteiro", declarou Anthony Lake, diretor-geral da Unicef.
"Cada foto, cada menina ou menino simbolizam milhões de crianças em perigo e necessitamos que a compaixão que sentimos pelas vítimas que podemos ver se traduza em uma ação a favor de todas as crianças".
Do total de 50 milhões de crianças "deslocadas", uma avaliação "prudente" da Unicef indica que 28 milhões foram expulsas de suas casas por conflitos, e têm uma necessidade urgente de ajuda humanitária e de acesso aos serviços essenciais.
Outras 20 milhões de crianças deixaram suas casas devido à extrema pobreza ou diante da violência de grupos criminosos.
"Muitos correm os risco de serem maltratados ou detidos, diante da falta de documentos ou de um estatuto jurídico preciso", destaca a Unicef.
A agência da ONU observa ainda que as crianças representam uma parte desproporcional e crescente" das pessoas que buscam refúgio fora de seu país de nascimento: são quase a metade dos refugiados para um terço da população mundial.
Em 2015, em torno de 45% das crianças refugiadas sob a proteção da ONU eram originários de Síria e Afeganistão.
Diante deste panorama, a Unicef conclamou as autoridades a acabar com a detenção de crianças imigrantes e de solicitantes do status de refugiado, a não separá-los de suas famílias, a permitir seu acesso aos serviços de saúde e a promover a luta contra a xenofobia e a discriminação.