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Multidão pede que Carolina do Sul tire bandeira confederada

Centenas de pessoas se reuniram para exigir que a bandeira dos confederados seja removida da sede do governo do Estado americano

Manifestante segura cartaz pedindo a retirada da bandeira confederada na Carolina do Sul, EUA (Brian Snyder/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 17h48.

Columbia - Centenas de pessoas entoando "Retirem!" se reuniram nesta terça-feira para exigir que a bandeira dos confederados seja removida da sede do governo do Estado norte-americano da Carolina do Sul, abalado pelo massacre de nove negros na semana passada em uma igreja de importância histórica da cidade de Charleston.

A bandeira dos tempos da Guerra Civil dos confederados pró-escravidão, que ao contrário de outras bandeiras não foi hasteada a meio mastro após o ataque, se tornou o centro da discórdia após os assassinatos dos fiéis na Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel, de quase 200 anos, e das motivações racistas que aparentemente estão por trás dos crimes.

Diante da bandeira, uma multidão de quase mil pessoas exclamava "Retirem-na! Retirem-na!", enquanto algumas ofereciam orações em homenagem ao senador Clementa Pinckney, o pastor da igreja, que estava entre as vítimas e que durante muito tempo defendeu a remoção da bandeira.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, irá comparecer ao enterro dele na sexta-feira.

As autoridades federais estão investigando o atentado como um crime de ódio cometido pelo acusado, o jovem de 21 anos Dylann Roof, que posou diante de uma bandeira dos confederados em fotos publicadas na Internet.

Parlamentares da Carolina do Sul planejam apresentar uma resolução para iniciar um debate sobre o tema ainda nesta terça-feira, um dia após a governadora republicana, Nikki Haley, mostrar apoio à iniciativa de retirada da bandeira, repudiada por muitos por ser um símbolo do histórico de racismo do sul do país.

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A bandeira dos tempos da Guerra Civil dos confederados pró-escravidão, que ao contrário de outras bandeiras não foi hasteada a meio mastro após o ataque, se tornou o centro da discórdia após os assassinatos dos fiéis na Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel, de quase 200 anos, e das motivações racistas que aparentemente estão por trás dos crimes.

Diante da bandeira, uma multidão de quase mil pessoas exclamava "Retirem-na! Retirem-na!", enquanto algumas ofereciam orações em homenagem ao senador Clementa Pinckney, o pastor da igreja, que estava entre as vítimas e que durante muito tempo defendeu a remoção da bandeira.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, irá comparecer ao enterro dele na sexta-feira.

As autoridades federais estão investigando o atentado como um crime de ódio cometido pelo acusado, o jovem de 21 anos Dylann Roof, que posou diante de uma bandeira dos confederados em fotos publicadas na Internet.

Parlamentares da Carolina do Sul planejam apresentar uma resolução para iniciar um debate sobre o tema ainda nesta terça-feira, um dia após a governadora republicana, Nikki Haley, mostrar apoio à iniciativa de retirada da bandeira, repudiada por muitos por ser um símbolo do histórico de racismo do sul do país.

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