Mulheres negras buscam combater racismo na América Latina
Essa população geralmente vive em zonas marginais das cidades latino-americanas sem serviços básicos de água, energia, esgoto
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2015 às 22h17.
Lideranças femininas negras da América Latina analisam na capital nicaraguense um plano para combater nos próximos 10 anos o racismo e a marginalização - disseram nesta sexta-feira representantes do movimento.
"Queremos tornar visível a população de mulheres negras e criar políticas diferenciadas" de acordo com a realidade de cada país, disse à AFP a coordenadora da Rede de Mulheres Afrolatinoamericanas, Afrodescendentes e da Diáspora, a nicaraguense Dorotea Wilson.
Cerca de 270 representantes de 22 países do continente participarão do encontro de três dias no contexto do decênio internacional para os povos afrodescendentes declarado pela Organização das Nações Unidas ( ONU ), afirmou Wilson.
O programa em discussão contém 17 eixos de ação e 71 demandas relacionadas a saúde, educação, não-violência, segurança, redução da pobreza, acesso à justiça e ao trabalho e proteção ao meio ambiente.
Wilson garantiu que após o encontro, as ativistas trabalharão com seus respectivos países pleiteando dotações orçamentárias e compromissos dos governos com pessoas afrodescendentes - cerca de 200 mil em todo o continente -, das quais mais de 50% são mulheres.
Essa população geralmente vive em zonas marginais das cidades latino-americanas sem serviços básicos de água, energia, esgoto, ruas pavimentadas, em condições de pobreza e sem acesso a trabalho, apontou Wilson.
A militante reconheceu que em alguns países da região houve avanços importantes nos últimos dez anos, como mulheres em cargos públicos - embora em alguns casos as mulheres não passem de 10%.
"Nós, mulheres negras, temos e sofremos discriminação múltipla por sermos mulheres, jovens e negras", afirmou a líder do movimento "Vozes Caribenhas", Lidide Gammie.
Lideranças femininas negras da América Latina analisam na capital nicaraguense um plano para combater nos próximos 10 anos o racismo e a marginalização - disseram nesta sexta-feira representantes do movimento.
"Queremos tornar visível a população de mulheres negras e criar políticas diferenciadas" de acordo com a realidade de cada país, disse à AFP a coordenadora da Rede de Mulheres Afrolatinoamericanas, Afrodescendentes e da Diáspora, a nicaraguense Dorotea Wilson.
Cerca de 270 representantes de 22 países do continente participarão do encontro de três dias no contexto do decênio internacional para os povos afrodescendentes declarado pela Organização das Nações Unidas ( ONU ), afirmou Wilson.
O programa em discussão contém 17 eixos de ação e 71 demandas relacionadas a saúde, educação, não-violência, segurança, redução da pobreza, acesso à justiça e ao trabalho e proteção ao meio ambiente.
Wilson garantiu que após o encontro, as ativistas trabalharão com seus respectivos países pleiteando dotações orçamentárias e compromissos dos governos com pessoas afrodescendentes - cerca de 200 mil em todo o continente -, das quais mais de 50% são mulheres.
Essa população geralmente vive em zonas marginais das cidades latino-americanas sem serviços básicos de água, energia, esgoto, ruas pavimentadas, em condições de pobreza e sem acesso a trabalho, apontou Wilson.
A militante reconheceu que em alguns países da região houve avanços importantes nos últimos dez anos, como mulheres em cargos públicos - embora em alguns casos as mulheres não passem de 10%.
"Nós, mulheres negras, temos e sofremos discriminação múltipla por sermos mulheres, jovens e negras", afirmou a líder do movimento "Vozes Caribenhas", Lidide Gammie.