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Mulher morre esfaqueada por suposto extremista na Austrália

"Os primeiros elementos da investigação indicam que o suspeito fez comentários que podem ser interpretados como extremistas", disse o diretor-adjunto da polícia

Polícia australiana: "Aparentemente utilizou a frase 'Allahu akbar' durante o ataque e quando foi detido" (Greg Wood/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 09h28.

Uma britânica morreu e um britânico estava em condição crítica depois de terem sido supostamente esfaqueados por um francês em um albergue na Austrália ao grito de "Allahu Akbar", anunciou nesta quarta-feira a polícia australiana.

A polícia está investigando este ataque, que ocorreu na noite de terça-feira em Home Hill, uma localidade rural ao sul de Townsville, no estado de Queensland (nordeste).

O diretor-adjunto da polícia de Queensland, Steve Gollschewski, disse que até o momento não há indícios de que o suspeito tenha vínculos com o grupo Estado Islâmico ( EI ).

Depois de receber uma chamada, a polícia encontrou no albergue o corpo de uma britânica de 21 anos e um britânico com ferimentos graves. Uma terceira pessoa, um australiano de 46 anos, sofreu ferimentos leves.

"Os primeiros elementos da investigação indicam que o suspeito fez comentários que podem ser interpretados como extremistas", disse Gollschewski.

"Aparentemente utilizou a frase 'Allahu akbar' durante o ataque e quando foi detido".

"Levaremos em conta esta informação na investigação, mas no momento não descartamos nenhuma pista, seja política ou criminal", acrescentou

Gollschewski também disse que está sendo investigado se o suspeito sofre de problemas mentais ou se estava sob a influência de drogas durante o incidente.

Quando os jornalistas perguntaram se o suspeito de 29 anos está vinculado ao grupo extremista Estado Islâmico, Gollschewski respondeu 'não', e acrescentou que não havia nenhuma ameaça específica contra a população.

"Até o momento não temos nenhuma informação, além do fato de que agiu sozinho", declarou durante a mesma coletiva de imprensa a comandante da polícia federal australiana, Sharon Cowden.

"É um incidente inquietante e a comunidade não deve baixar a guarda", acrescentou.

Cowden disse que o francês estava em situação regular na Austrália.

A polícia indicou que a família da britânica falecida foi contactada, assim como a do britânico de 30 anos, que se encontra hospitalizado em estado crítico.

"Estamos trabalhando com as autoridades locais e fornecendo apoio às famílias" das vítimas, declarou um funcionário do ministério britânico das Relações Exteriores.

A polícia não revelou a identidade da britânica morta, mas segundo meios de comunicação locais a jovem trabalhou em um bar na costa de Queensland.

A Austrália elevou em setembro de 2014 seu nível de alerta diante da ameaça terrorista. Nos últimos 18 meses foram evitados ao menos seis atentados em território australiano, segundo o governo.

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Uma britânica morreu e um britânico estava em condição crítica depois de terem sido supostamente esfaqueados por um francês em um albergue na Austrália ao grito de "Allahu Akbar", anunciou nesta quarta-feira a polícia australiana.

A polícia está investigando este ataque, que ocorreu na noite de terça-feira em Home Hill, uma localidade rural ao sul de Townsville, no estado de Queensland (nordeste).

O diretor-adjunto da polícia de Queensland, Steve Gollschewski, disse que até o momento não há indícios de que o suspeito tenha vínculos com o grupo Estado Islâmico ( EI ).

Depois de receber uma chamada, a polícia encontrou no albergue o corpo de uma britânica de 21 anos e um britânico com ferimentos graves. Uma terceira pessoa, um australiano de 46 anos, sofreu ferimentos leves.

"Os primeiros elementos da investigação indicam que o suspeito fez comentários que podem ser interpretados como extremistas", disse Gollschewski.

"Aparentemente utilizou a frase 'Allahu akbar' durante o ataque e quando foi detido".

"Levaremos em conta esta informação na investigação, mas no momento não descartamos nenhuma pista, seja política ou criminal", acrescentou

Gollschewski também disse que está sendo investigado se o suspeito sofre de problemas mentais ou se estava sob a influência de drogas durante o incidente.

Quando os jornalistas perguntaram se o suspeito de 29 anos está vinculado ao grupo extremista Estado Islâmico, Gollschewski respondeu 'não', e acrescentou que não havia nenhuma ameaça específica contra a população.

"Até o momento não temos nenhuma informação, além do fato de que agiu sozinho", declarou durante a mesma coletiva de imprensa a comandante da polícia federal australiana, Sharon Cowden.

"É um incidente inquietante e a comunidade não deve baixar a guarda", acrescentou.

Cowden disse que o francês estava em situação regular na Austrália.

A polícia indicou que a família da britânica falecida foi contactada, assim como a do britânico de 30 anos, que se encontra hospitalizado em estado crítico.

"Estamos trabalhando com as autoridades locais e fornecendo apoio às famílias" das vítimas, declarou um funcionário do ministério britânico das Relações Exteriores.

A polícia não revelou a identidade da britânica morta, mas segundo meios de comunicação locais a jovem trabalhou em um bar na costa de Queensland.

A Austrália elevou em setembro de 2014 seu nível de alerta diante da ameaça terrorista. Nos últimos 18 meses foram evitados ao menos seis atentados em território australiano, segundo o governo.

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