Muammar Kadafi, aquele que amava Condoleezza Rice
Rebeldes encontram álbum de fotos dedicado à ex-secretária de estado americana nos aposentos do ditador
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2011 às 17h59.
São Paulo - Dos escombros do complexo militar do ditador Muammar Kadafi em Trípoli, na Líbia, emergiu nesta quinta-feira uma improvável história de admiração platônica.
Entre os pertences pessoais encontrados pelos rebeldes em seus aposentos após a invasão, um objeto peculiar tem causado muito barulho. Os opositores confiscaram não uma foto, nem duas, mas todo um álbum que o ditador fugitivo dedicou à antiga secretária de estado americana, Condoleezza Rice.
Folha após folha, a assistente para os assuntos de segurança nacional do governo de George W. Bush aparece em discursos e eventos oficiais, inclusive na visita que fez à Líbia em 2008. Foi um breve encontro com Kadafi, quando ele tentava retornar à convivência da comunidade internacional.
“Leezza, Leezza, Leezza”
Ainda que surpreendentes, as fotos não são a primeira demonstração da admiração de Kadafi pela americana. Numa entrevista à Al Jazeera em 2007, o ditador disse com todas as palavras (e uma escolha interessante de termos) o quanto era entusiasmado pela secretária de Bush.
"Eu apoio a minha querida mulher negra africana. Eu admiro a forma como ela dá apoio e ordens aos líderes árabes. Leezza, Leezza, Leezza... Eu a amo muito. Eu a admiro e estou muito orgulhoso que ela seja uma mulher negra de origem africana", disse à época.
O álbum de Condoleezza é apenas um entre outros objetos excêntricos encontrados na mansão de Kadafi. Estátuas valiosas, banheiras termais, jóias, carros de luxo, e uma escultura de sereia com o rosto da filha do ditador também foram confiscados pelos opositores.
Os rebeldes líbios tentam nesta quinta-feira assumir o controle dos últimos bolsões de resistência em Trípoli e se aproximar de Sirte, a cidade natal e reduto de Kaddafi.
São Paulo - Dos escombros do complexo militar do ditador Muammar Kadafi em Trípoli, na Líbia, emergiu nesta quinta-feira uma improvável história de admiração platônica.
Entre os pertences pessoais encontrados pelos rebeldes em seus aposentos após a invasão, um objeto peculiar tem causado muito barulho. Os opositores confiscaram não uma foto, nem duas, mas todo um álbum que o ditador fugitivo dedicou à antiga secretária de estado americana, Condoleezza Rice.
Folha após folha, a assistente para os assuntos de segurança nacional do governo de George W. Bush aparece em discursos e eventos oficiais, inclusive na visita que fez à Líbia em 2008. Foi um breve encontro com Kadafi, quando ele tentava retornar à convivência da comunidade internacional.
“Leezza, Leezza, Leezza”
Ainda que surpreendentes, as fotos não são a primeira demonstração da admiração de Kadafi pela americana. Numa entrevista à Al Jazeera em 2007, o ditador disse com todas as palavras (e uma escolha interessante de termos) o quanto era entusiasmado pela secretária de Bush.
"Eu apoio a minha querida mulher negra africana. Eu admiro a forma como ela dá apoio e ordens aos líderes árabes. Leezza, Leezza, Leezza... Eu a amo muito. Eu a admiro e estou muito orgulhoso que ela seja uma mulher negra de origem africana", disse à época.
O álbum de Condoleezza é apenas um entre outros objetos excêntricos encontrados na mansão de Kadafi. Estátuas valiosas, banheiras termais, jóias, carros de luxo, e uma escultura de sereia com o rosto da filha do ditador também foram confiscados pelos opositores.
Os rebeldes líbios tentam nesta quinta-feira assumir o controle dos últimos bolsões de resistência em Trípoli e se aproximar de Sirte, a cidade natal e reduto de Kaddafi.