Moscou afirma que EUA criou situação difícil no caso Snowden
Governo americano deixou a Rússia em uma "situação difícil" ao não alertar a tempo que havia revogado o passaporte do ex-consultor da NSA
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 09h12.
Moscou - O governo dos Estados Unidos deixou a Rússia em uma "situação difícil" ao não alertar a tempo que havia revogado o passaporte a Edward Snowden, o técnico de informática que revelou programas americanos de espionagem , afirmou uma fonte russa ligada ao caso.
"Os americanos deixaram Moscou deliberadamente em uma situação difícil, ao não informar que haviam revogado o passaporte", afirmou a fonte à agência Interfax.
"Informaram as autoridades russas mais de uma semana depois da anulação do passaporte de Snowden", completou.
"Se tivessem informado antes, é possível que Snowden nunca tivesse decolado para Moscou e nada disso teria acontecido", disse.
Ao mesmo tempo, Washington acusou nesta sexta-feira o governo de Hong Kong de ter atuado de má-fé no caso Snowden.
O cônsul-general dos Estados Unidos em Hong Kong, Stephen Young, também lamentou a "má conduta" da China.
Snowden desembarcou em Hong Kong em 20 de maio procedente do Havaí, onde trabalhava para uma empresa privada que prestava serviços à Agência de Segurança Nacional (NSA) americana. A China ignorou os pedidos de captura de Washington e ele viajou mais tarde para Moscou.
O governo de Hong Kong afirmou que o pedido americano de detenção de Snowden continha erros formais e, portanto, não tinha base legal para impedir a viagem do técnico à Rússia.
"Francamente, penso que não tivemos um sócio de boa-fé ao longo deste processo", declarou Young.
"Vamos superar a má conduta da China", disse ainda.
O presidente do Equador, Rafael Correa, advertiu na quinta-feira que não aceitará "chantagens" e suspendeu acordos comerciais com os Estados Unidos, que por sua vez notificou sobre "graves dificuldades" nas relações bilaterais se Quito conceder asilo a Snowden.
Snowden está desde domingo na zona de trânsito do aeroporto internacional de Moscou, onde, segundo Correa, se reuniu na segunda-feira com o embaixador equatoriano na Rússia, Patricio Chávez.
Washington confirmou no domingo que havia revogado o passaporte do analista.
Moscou - O governo dos Estados Unidos deixou a Rússia em uma "situação difícil" ao não alertar a tempo que havia revogado o passaporte a Edward Snowden, o técnico de informática que revelou programas americanos de espionagem , afirmou uma fonte russa ligada ao caso.
"Os americanos deixaram Moscou deliberadamente em uma situação difícil, ao não informar que haviam revogado o passaporte", afirmou a fonte à agência Interfax.
"Informaram as autoridades russas mais de uma semana depois da anulação do passaporte de Snowden", completou.
"Se tivessem informado antes, é possível que Snowden nunca tivesse decolado para Moscou e nada disso teria acontecido", disse.
Ao mesmo tempo, Washington acusou nesta sexta-feira o governo de Hong Kong de ter atuado de má-fé no caso Snowden.
O cônsul-general dos Estados Unidos em Hong Kong, Stephen Young, também lamentou a "má conduta" da China.
Snowden desembarcou em Hong Kong em 20 de maio procedente do Havaí, onde trabalhava para uma empresa privada que prestava serviços à Agência de Segurança Nacional (NSA) americana. A China ignorou os pedidos de captura de Washington e ele viajou mais tarde para Moscou.
O governo de Hong Kong afirmou que o pedido americano de detenção de Snowden continha erros formais e, portanto, não tinha base legal para impedir a viagem do técnico à Rússia.
"Francamente, penso que não tivemos um sócio de boa-fé ao longo deste processo", declarou Young.
"Vamos superar a má conduta da China", disse ainda.
O presidente do Equador, Rafael Correa, advertiu na quinta-feira que não aceitará "chantagens" e suspendeu acordos comerciais com os Estados Unidos, que por sua vez notificou sobre "graves dificuldades" nas relações bilaterais se Quito conceder asilo a Snowden.
Snowden está desde domingo na zona de trânsito do aeroporto internacional de Moscou, onde, segundo Correa, se reuniu na segunda-feira com o embaixador equatoriano na Rússia, Patricio Chávez.
Washington confirmou no domingo que havia revogado o passaporte do analista.