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Mortos em atentado contra curdos na Síria chegam a 45

Duas bombas explodiram num local em que se celebrava a festa do Noruz, evento em que os curdos lembram a chegada do solstício de primavera

Curdos sírios, que fugiram da violência, aguardam na fronteira com a Turquia (Bulent Kilic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2015 às 10h16.

Cairo - O número de mortos no duplo atentado de ontem contra uma concentração de curdos na cidade síria de Al Hasaka subiu para 45, entre eles cinco crianças e várias mulheres, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG detalhou que estes números de vítimas mortais são provisórios porque há muitos feridos em estado grave e restos humanos que ainda não foram identificados.

No local do atentado se celebrava a festa do Noruz, com a qual os curdos lembram a chegada do solstício de primavera e que no Irã marca o início do ano novo.

Em um contato pela internet, o porta-voz das Unidades de Proteção do Povo (milícias curdo-sírias), Ridor Khalil, disse ontem à Agência Efe que as primeiras investigações apontavam que um carro-bomba, não se sabe se com um suicida a bordo, explodiu no meio de uma multidão.

Em seguida, outra bomba explodiu no local, indicou Khalil, que a princípio tinha falado de dois terroristas suicidas que usaram duas motocicletas-bomba.

Segundo a versão do Observatório, um suicida pertencente ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) detonou uma bomba que levava atada ao corpo no meio de um grupo de pessoas no bairro de Al Mufti, em Ao Hasaka.

Já a segunda explosão foi originada por uma bomba em outro local da cidade, que o Observatório não precisou.

Os curdos representam 9% dos habitantes da Síria e vivem principalmente na região da Al Jazeera, em Al Hasaka, e nos enclaves de Afrin e Kobani, em Aleppo.

Atualmente, as forças curdas enfrentam o Estado Islâmico nas imediações da localidades de Tel Tamr e Al Hul, em Al Hasaka.

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No local do atentado se celebrava a festa do Noruz, com a qual os curdos lembram a chegada do solstício de primavera e que no Irã marca o início do ano novo.

Em um contato pela internet, o porta-voz das Unidades de Proteção do Povo (milícias curdo-sírias), Ridor Khalil, disse ontem à Agência Efe que as primeiras investigações apontavam que um carro-bomba, não se sabe se com um suicida a bordo, explodiu no meio de uma multidão.

Em seguida, outra bomba explodiu no local, indicou Khalil, que a princípio tinha falado de dois terroristas suicidas que usaram duas motocicletas-bomba.

Segundo a versão do Observatório, um suicida pertencente ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) detonou uma bomba que levava atada ao corpo no meio de um grupo de pessoas no bairro de Al Mufti, em Ao Hasaka.

Já a segunda explosão foi originada por uma bomba em outro local da cidade, que o Observatório não precisou.

Os curdos representam 9% dos habitantes da Síria e vivem principalmente na região da Al Jazeera, em Al Hasaka, e nos enclaves de Afrin e Kobani, em Aleppo.

Atualmente, as forças curdas enfrentam o Estado Islâmico nas imediações da localidades de Tel Tamr e Al Hul, em Al Hasaka.

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