Morales denuncia tentativa de fomentar conflito na Venezuela
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que está sendo fomentado um conflito na Venezuela para depois se realizar intervenção militar
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2014 às 12h37.
Argel - O presidente da Bolívia, Evo Morales , afirmou nesta quarta-feira em Argel (Argélia), durante a inauguração da 17ª reunião ministerial do Movimento de Países Não-Alinhados (NOAL), que está sendo fomentado um "conflito interno" na Venezuela para depois se realizar uma "intervenção militar".
"A estratégia do império é criar conflitos sociais para intervir com a Otan, intervir, submeter-nos, dividir-nos", disse o líder em um discurso marcadamente anticapitalista e anti-imperialista na abertura da cúpula, que terminará amanhã.
Morales descreveu o Conselho de Segurança da ONU como um "conselho de insegurança" que tem por objetivo se apoderar das riquezas naturais das nações em desenvolvimento.
"Enquanto houver um pensamento de dominação e de intervenção não haverá paz", afirmou o presidente. Morales ressaltou que sua visita para a Argélia era a primeira de um chefe de Estado da Bolívia para uma nação africana.
"A paz não é nem será filha da despesa militar, nem de bases militares, nem da corrida armamentista. A paz será produto da justiça e da igualdade de nossos povos", discursou.
Morales é presidente rotativo do grupo dos 77 países em desenvolvimento (G77) mais a China, que realizará uma cúpula em junho na cidade boliviana de Santa Cruz.
Sobre a NOAL e o G77, Morales disse que são duas organizações complementares: a primeira "luta contra a colonização", enquanto a segunda "procura a justiça social com base em projetos econômicos" com o objetivo de "diminuir as assimetrias".
Argel - O presidente da Bolívia, Evo Morales , afirmou nesta quarta-feira em Argel (Argélia), durante a inauguração da 17ª reunião ministerial do Movimento de Países Não-Alinhados (NOAL), que está sendo fomentado um "conflito interno" na Venezuela para depois se realizar uma "intervenção militar".
"A estratégia do império é criar conflitos sociais para intervir com a Otan, intervir, submeter-nos, dividir-nos", disse o líder em um discurso marcadamente anticapitalista e anti-imperialista na abertura da cúpula, que terminará amanhã.
Morales descreveu o Conselho de Segurança da ONU como um "conselho de insegurança" que tem por objetivo se apoderar das riquezas naturais das nações em desenvolvimento.
"Enquanto houver um pensamento de dominação e de intervenção não haverá paz", afirmou o presidente. Morales ressaltou que sua visita para a Argélia era a primeira de um chefe de Estado da Bolívia para uma nação africana.
"A paz não é nem será filha da despesa militar, nem de bases militares, nem da corrida armamentista. A paz será produto da justiça e da igualdade de nossos povos", discursou.
Morales é presidente rotativo do grupo dos 77 países em desenvolvimento (G77) mais a China, que realizará uma cúpula em junho na cidade boliviana de Santa Cruz.
Sobre a NOAL e o G77, Morales disse que são duas organizações complementares: a primeira "luta contra a colonização", enquanto a segunda "procura a justiça social com base em projetos econômicos" com o objetivo de "diminuir as assimetrias".