Morales deixa G77 com chamado à erradicação da pobreza
O presidente da Bolívia fez um balanço de seu ano como presidente do G77, e fez um chamado à erradicação da pobreza
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 22h11.
O presidente da Bolívia , Evo Morales , fez um balanço de seu ano como presidente do G77 antes de passar nesta quinta-feira o cargo à África do Sul, e ponderou que "a erradicação da pobreza deve ser o fio motor e objetivo central para a agenda de desenvolvimento pós 2015".
"Chegou a hora desta transferência", disse Morales ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e ao representante do país que assume a presidência agora, África do Sul, o vice-ministro de Relações Exteriores, Luwellyn Landers.
Em seu discurso na cerimônia de transferência da presidência deste grupo, Evo lembrou as diretrizes marcadas na Declaração de Santa Cruz durante a cúpula organizada pela Bolívia em junho de 2014.
Entre elas, assinalou, além da necessidade de erradicar a pobreza "de maneira total" em 2030, "o problema da desigualdade, que é mais grave do que nunca devido à prevalência da riqueza extrema e que se agrava com padrões de consumo e produção insustentáveis pelos países capitalistas".
Por isso, destacou novamente "a necessidade da construção de uma nova ordem mundial e uma agenda apropriada para os países do sul para o estabelecimento de um sistema mais justo e democrático".
Morales também se referiu à importância da independência política dos países em desenvolvimento em relação aos desenvolvidos.
"Durante a colônia, o estado colonial, do topo queriam nos dividir para nos dominar politicamente e nos roubar economicamente, saquear nossos recursos naturais. Quando havia forças políticas que democraticamente queriam se libertar havia ditaduras militares, golpe de estado", disse.
Também lembrou que o G77, recém completados 50 anos desde seu formação, é o maior grupo maior das Nações Unidas, e conta com 133 países atualmente, e que isso o dá poder respeito com os mais poderosos.
"Temos muitas diferenças com alguns países desenvolvidos. Nós lutamos pela paz, mas outros têm a guerra. Nós lutamos pela vida, eles buscam a morte. Mas que concordamos em defender a paz com justiça social, defendemos a vida e a humanidade, cooncordamos", assegurou.
O presidente da Bolívia , Evo Morales , fez um balanço de seu ano como presidente do G77 antes de passar nesta quinta-feira o cargo à África do Sul, e ponderou que "a erradicação da pobreza deve ser o fio motor e objetivo central para a agenda de desenvolvimento pós 2015".
"Chegou a hora desta transferência", disse Morales ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e ao representante do país que assume a presidência agora, África do Sul, o vice-ministro de Relações Exteriores, Luwellyn Landers.
Em seu discurso na cerimônia de transferência da presidência deste grupo, Evo lembrou as diretrizes marcadas na Declaração de Santa Cruz durante a cúpula organizada pela Bolívia em junho de 2014.
Entre elas, assinalou, além da necessidade de erradicar a pobreza "de maneira total" em 2030, "o problema da desigualdade, que é mais grave do que nunca devido à prevalência da riqueza extrema e que se agrava com padrões de consumo e produção insustentáveis pelos países capitalistas".
Por isso, destacou novamente "a necessidade da construção de uma nova ordem mundial e uma agenda apropriada para os países do sul para o estabelecimento de um sistema mais justo e democrático".
Morales também se referiu à importância da independência política dos países em desenvolvimento em relação aos desenvolvidos.
"Durante a colônia, o estado colonial, do topo queriam nos dividir para nos dominar politicamente e nos roubar economicamente, saquear nossos recursos naturais. Quando havia forças políticas que democraticamente queriam se libertar havia ditaduras militares, golpe de estado", disse.
Também lembrou que o G77, recém completados 50 anos desde seu formação, é o maior grupo maior das Nações Unidas, e conta com 133 países atualmente, e que isso o dá poder respeito com os mais poderosos.
"Temos muitas diferenças com alguns países desenvolvidos. Nós lutamos pela paz, mas outros têm a guerra. Nós lutamos pela vida, eles buscam a morte. Mas que concordamos em defender a paz com justiça social, defendemos a vida e a humanidade, cooncordamos", assegurou.