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Temor com zika pode reduzir viagens à A. Latina, diz Moody's

A agência de classificação de risco afirmou que o surto da doença deve prejudicar mais as viagens de lazer do que as de negócios

Zika nas viagens: a agência de classificação de risco afirmou que o surto da doença deve prejudicar mais as viagens de lazer do que as de negócios (Arquivo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 13h13.

São Paulo - A demanda por viagens aéreas na América Latina deve ser impactada nos próximos meses com o anúncio, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) , de que o surto de zika vírus se tornou uma emergência internacional de saúde pública, afirmou hoje a agência de classificação de risco Moody's .

A medida, no entanto, não deve ter impacto sobre o rating das empresas aéreas.

Em relatório, a agência de classificação de risco afirmou que o surto da doença deve prejudicar mais as viagens de lazer do que as de negócios.

Ainda assim, seu impacto sobre a nota de crédito das empresas deve ser limitado por diversos motivos: o vírus não é transmissível pelo ar; poucas pessoas que são infectadas por ele têm problemas sérios de saúde e passageiros que cancelarem voos para América Latina devem substítuí-los por outros destinos.

Além disso, a região responde apenas por uma parte pequenas dos voos das grandes companhias aéreas.

Ainda assim, a Moody's estima que a Gol (B3, perspectiva negativa) e a Latam (Ba2, perspectiva estável), através de sua subsidiária TAM, deverão sentir os maiores impactos do surto da doença, uma vez que a maior parte de seus destinos estão dentro da região afetada. "Uma menor demanda por causa do zika vírus poderia agravar a pressão sobre a demanda de passagens aéreas, que já é afetada pela desvalorização do real", diz o documento.

A agência de rating estima que o zika não deve afetar o turismo durante o carnaval. "No entanto, o impacto sobre outros grandes eventos em 2016 ainda é desconhecido.

O governo brasileiro espera que cerca de 350 mil pessoas visitem o Rio durante as Olimpíadas e as Paraolimpíadas, em agosto e setembro. Quanto maior for número de infecções na região, maior será a probabilidade de que a demanda de passageiros seja prejudicada"

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A medida, no entanto, não deve ter impacto sobre o rating das empresas aéreas.

Em relatório, a agência de classificação de risco afirmou que o surto da doença deve prejudicar mais as viagens de lazer do que as de negócios.

Ainda assim, seu impacto sobre a nota de crédito das empresas deve ser limitado por diversos motivos: o vírus não é transmissível pelo ar; poucas pessoas que são infectadas por ele têm problemas sérios de saúde e passageiros que cancelarem voos para América Latina devem substítuí-los por outros destinos.

Além disso, a região responde apenas por uma parte pequenas dos voos das grandes companhias aéreas.

Ainda assim, a Moody's estima que a Gol (B3, perspectiva negativa) e a Latam (Ba2, perspectiva estável), através de sua subsidiária TAM, deverão sentir os maiores impactos do surto da doença, uma vez que a maior parte de seus destinos estão dentro da região afetada. "Uma menor demanda por causa do zika vírus poderia agravar a pressão sobre a demanda de passagens aéreas, que já é afetada pela desvalorização do real", diz o documento.

A agência de rating estima que o zika não deve afetar o turismo durante o carnaval. "No entanto, o impacto sobre outros grandes eventos em 2016 ainda é desconhecido.

O governo brasileiro espera que cerca de 350 mil pessoas visitem o Rio durante as Olimpíadas e as Paraolimpíadas, em agosto e setembro. Quanto maior for número de infecções na região, maior será a probabilidade de que a demanda de passageiros seja prejudicada"

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