Monti toma as rédeas da Itália com intensas sessões de trabalho
Novo primeiro-ministro já realizou duas reuniões com seus ministros e se prepara para encontro com líderes europeus
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 13h39.
Roma - O novo primeiro-ministro da Itália , Mario Monti, não demorou nem um minuto para tomar as rédeas do governo tecnocrata da Itália com intensas sessões de trabalho, nas quais analisou as contas públicas do país e preparou importantes reuniões previstas para esta semana.
O economista, que recebeu o apoio parlamentar a seu governo há apenas três dias, presidiu nesta segunda-feira seu segundo Conselho de Ministros (o primeiro foi imediatamente após jurar o cargo, na quarta-feira), após passar todo o fim de semana trabalhando entre a sede da Presidência do Executivo e o Ministério da Economia, do qual também é titular.
Em sua primeira reunião operacional - a da quarta-feira foi um mero trâmite institucional -, o governo Monti aprovou seu primeiro decreto lei, sobre a capitalidade de Roma, uma norma que constava na agenda do Executivo de Silvio Berlusconi e que havia sido bloqueada pelo partido Liga Norte.
A norma, que prevê a transferência de algumas competências do Estado à Prefeitura de Roma, foi aprovada em primeira leitura e agora deverá passar pelo Parlamento para que o Executivo, em um prazo de 90 dias, a aprove em segunda leitura.
O governo também estudava nesta segunda-feira uma primeira análise das medidas que cada ministro considera que são necessárias para seu departamento e que Monti apresentará às autoridades comunitárias nas reuniões que tem previstas para as próximas horas.
Após o Conselho de Ministros, o titular para a Integração e a Cooperação Internacional, Andrea Riccardi, afirmou aos jornalistas que a próxima reunião do Executivo deverá acontecer na próxima sexta-feira.
Na ocasião, Monti terá fechado as duas jornadas de reuniões europeias previstas para esta semana nessa chamada 'operação credibilidade'.
A última dessas reuniões acontecerá na quinta-feira em Estrasburgo (França) com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, dentro desse eixo Roma-Paris-Berlim que o primeiro-ministro da Itália pretende formar para abordar a crise na zona do euro.
Segundo explicou nesta segunda-feira o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, a reunião será centrada nos problemas da Itália e pretende 'aprofundar' os assuntos já abordados na teleconferência da última quinta-feira.
Nesta terça-feira, o chefe do governo italiano deve se reunir em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e com o titular do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.
A prioridade para o Executivo de Monti são as reformas tributárias, talvez um dos pontos mais delicados de sua agenda econômica, pois o partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade (PdL), rejeita plenamente um imposto sobre o patrimônio e o principal sindicato do país é contra a reintrodução do imposto de bens imóveis à primeira casa própria.
Roma - O novo primeiro-ministro da Itália , Mario Monti, não demorou nem um minuto para tomar as rédeas do governo tecnocrata da Itália com intensas sessões de trabalho, nas quais analisou as contas públicas do país e preparou importantes reuniões previstas para esta semana.
O economista, que recebeu o apoio parlamentar a seu governo há apenas três dias, presidiu nesta segunda-feira seu segundo Conselho de Ministros (o primeiro foi imediatamente após jurar o cargo, na quarta-feira), após passar todo o fim de semana trabalhando entre a sede da Presidência do Executivo e o Ministério da Economia, do qual também é titular.
Em sua primeira reunião operacional - a da quarta-feira foi um mero trâmite institucional -, o governo Monti aprovou seu primeiro decreto lei, sobre a capitalidade de Roma, uma norma que constava na agenda do Executivo de Silvio Berlusconi e que havia sido bloqueada pelo partido Liga Norte.
A norma, que prevê a transferência de algumas competências do Estado à Prefeitura de Roma, foi aprovada em primeira leitura e agora deverá passar pelo Parlamento para que o Executivo, em um prazo de 90 dias, a aprove em segunda leitura.
O governo também estudava nesta segunda-feira uma primeira análise das medidas que cada ministro considera que são necessárias para seu departamento e que Monti apresentará às autoridades comunitárias nas reuniões que tem previstas para as próximas horas.
Após o Conselho de Ministros, o titular para a Integração e a Cooperação Internacional, Andrea Riccardi, afirmou aos jornalistas que a próxima reunião do Executivo deverá acontecer na próxima sexta-feira.
Na ocasião, Monti terá fechado as duas jornadas de reuniões europeias previstas para esta semana nessa chamada 'operação credibilidade'.
A última dessas reuniões acontecerá na quinta-feira em Estrasburgo (França) com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, dentro desse eixo Roma-Paris-Berlim que o primeiro-ministro da Itália pretende formar para abordar a crise na zona do euro.
Segundo explicou nesta segunda-feira o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, a reunião será centrada nos problemas da Itália e pretende 'aprofundar' os assuntos já abordados na teleconferência da última quinta-feira.
Nesta terça-feira, o chefe do governo italiano deve se reunir em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e com o titular do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.
A prioridade para o Executivo de Monti são as reformas tributárias, talvez um dos pontos mais delicados de sua agenda econômica, pois o partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade (PdL), rejeita plenamente um imposto sobre o patrimônio e o principal sindicato do país é contra a reintrodução do imposto de bens imóveis à primeira casa própria.