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Ministro turco diz que quem entrar em Taksim é ˜terrorista˜

Quem entrar na praça Taksim, em Istambul, símbolo dos protestos antigovernamentais, será considerado membro de uma organização terrorista

Polícia expulsa manifestantes da praça Taksim com jatos de água, na Turquia: protestos acontecem há mais de duas semanas no país (REUTERS/Osman Orsal)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2013 às 09h14.

Istambul - O ministro de Assuntos Europeus turco, Egemen Bagis, garantiu neste domingo que quem entrar na praça Taksim, em Istambul, símbolo dos protestos antigovernamentais, será considerado membro de uma organização terrorista.

'A partir deste momento, qualquer pessoa que ficar ali, infelizmente terá que ser considerada pelo Estado como membro de uma organização terrorista', advertiu em uma entrevista à televisão 'A Haber'.

Bagis pediu que voltassem para casa 'todos os cidadãos que apoiavam estas ações', em referência aos protestos em Taksim e Gezi, segundo declarações recolhidas pelo jornal turco 'Hürriyet'.

O ministro turco vem criticando os meios de comunicação estrangeiros nos últimos dias, por considerar que passam uma imagem desequilibrada do que acontece no país.

A violenta desocupação de Taksim e do parque Gezi, símbolo dos protestos que abalam o país há mais de duas semanas, deixou 44 feridos, segundo as autoridades turcas.

Depois da operação policial começaram protestos e enfrentamentos com a polícia em mais de dez cidades turcas, que se prolongaram durante toda a noite.

Em vários bairros de Istambul, Turquia , também ocorreram grandes choques entre manifestantes e policiais, que mantêm isolada a praça Taksim com um grande número de soldados. EFE

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Istambul - O ministro de Assuntos Europeus turco, Egemen Bagis, garantiu neste domingo que quem entrar na praça Taksim, em Istambul, símbolo dos protestos antigovernamentais, será considerado membro de uma organização terrorista.

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Bagis pediu que voltassem para casa 'todos os cidadãos que apoiavam estas ações', em referência aos protestos em Taksim e Gezi, segundo declarações recolhidas pelo jornal turco 'Hürriyet'.

O ministro turco vem criticando os meios de comunicação estrangeiros nos últimos dias, por considerar que passam uma imagem desequilibrada do que acontece no país.

A violenta desocupação de Taksim e do parque Gezi, símbolo dos protestos que abalam o país há mais de duas semanas, deixou 44 feridos, segundo as autoridades turcas.

Depois da operação policial começaram protestos e enfrentamentos com a polícia em mais de dez cidades turcas, que se prolongaram durante toda a noite.

Em vários bairros de Istambul, Turquia , também ocorreram grandes choques entre manifestantes e policiais, que mantêm isolada a praça Taksim com um grande número de soldados. EFE

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