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Ministro do trabalho grego não rebaixará salário mínimo do país

De acordo com as medidas estipuladas pelos credores da Grécia, o salário de 751 euros deveria diminuir para 450 euros

Depois de uma reunião com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos (foto), Kutrumanis disse à imprensa que essa medida 'está fora de discussão' (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 13h01.

Atenas - O ministro do Trabalho da Grécia , Giorgos Kutrumanis, descartou nesta segunda-feira a possibilidade de diminuir o salário mínimo do país, como exige a 'troika' internacional, formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O salário mínimo na Grécia é de 751 euros. De acordo com as medidas estipuladas pelas três instituições, esse valor deveria diminuir para aproximadamente o que é recebido em Portugal, que é de 450 euros.

Depois de uma reunião com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, ocorrida após seu encontro com os representantes da 'troika', Kutrumanis disse à imprensa que essa medida 'está fora de discussão'.

A Comissão Europeia, o BCE e o FMI também exigiram o fim do acordo que previa aumentos salariais de 1,5% em julho de 2011 e de 1,7% em julho de 2012, inferior a inflação de 3% na Grécia.

A missão internacional também propõe diminuição de gastos como a participação empresarial em fundos de pensão, que seria compensada com um novo corte de pensões para não desequilibrar os cofres da previdência.

O ministro grego de Finanças, Evangelos Venizelos, também se reuniu com a 'troika' e o diretor do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dalaras, que representa os grandes credores bancários da Grécia. O encontro teve por objetivo discutir o perdão de 50% da dívida grega por parte de bancos e fundos de investimento.

A missão das três instituições, que tem como objetivo revisar as contas do país e as reformas de austeridades exigidas, irá até o fim de semana.

Na agenda da 'troika' também está a formalização de um memorando que servirá para definir as linhas de atuação do governo grego para que o país continue recebendo financiamento até 2020.

A assinatura do acordo se seguirá a discussão do envio da sétima parcela de ajuda ao país, no valor total de 110 bilhões de euros.

O novo pacote de resgate, no valor de 130 bilhões de euros, formalizado em outubro, também está previsto para ser debatido durante esta visita da 'troika'.

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Atenas - O ministro do Trabalho da Grécia , Giorgos Kutrumanis, descartou nesta segunda-feira a possibilidade de diminuir o salário mínimo do país, como exige a 'troika' internacional, formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O salário mínimo na Grécia é de 751 euros. De acordo com as medidas estipuladas pelas três instituições, esse valor deveria diminuir para aproximadamente o que é recebido em Portugal, que é de 450 euros.

Depois de uma reunião com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, ocorrida após seu encontro com os representantes da 'troika', Kutrumanis disse à imprensa que essa medida 'está fora de discussão'.

A Comissão Europeia, o BCE e o FMI também exigiram o fim do acordo que previa aumentos salariais de 1,5% em julho de 2011 e de 1,7% em julho de 2012, inferior a inflação de 3% na Grécia.

A missão internacional também propõe diminuição de gastos como a participação empresarial em fundos de pensão, que seria compensada com um novo corte de pensões para não desequilibrar os cofres da previdência.

O ministro grego de Finanças, Evangelos Venizelos, também se reuniu com a 'troika' e o diretor do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dalaras, que representa os grandes credores bancários da Grécia. O encontro teve por objetivo discutir o perdão de 50% da dívida grega por parte de bancos e fundos de investimento.

A missão das três instituições, que tem como objetivo revisar as contas do país e as reformas de austeridades exigidas, irá até o fim de semana.

Na agenda da 'troika' também está a formalização de um memorando que servirá para definir as linhas de atuação do governo grego para que o país continue recebendo financiamento até 2020.

A assinatura do acordo se seguirá a discussão do envio da sétima parcela de ajuda ao país, no valor total de 110 bilhões de euros.

O novo pacote de resgate, no valor de 130 bilhões de euros, formalizado em outubro, também está previsto para ser debatido durante esta visita da 'troika'.

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