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Ministro colombiano diz que número 1 das Farc esteve em Cuba

O ministro da Defesa da Colômbia disse que informações revelam a presença recente do chefe máximo das Farc em Cuba

Membro das Farc: Havana é sede dos diálogos de paz entre a guerrilha e a Colômbia (Luis Robayo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 13h35.

Bogotá - O ministro da Defesa da Colômbia , Juan Carlos Pinzón, afirmou nesta quinta-feira que a inteligência militar obteve informações que revelam que o chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ), Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", esteve recentemente em Havana, sede dos diálogos de paz entre a guerrilha e o governo do país sul-americano.

Pinzón disse em uma entrevista à rádio "Caracol" que os órgãos de segurança do país sabem há algum tempo que vários chefes das Farc "não estão no país".

Ao ser perguntado se os serviços de inteligência sabem de viagens clandestinas de "Timochenko" a Cuba, desde o início do diálogo de paz em novembro de 2012, o ministro respondeu afirmativamente.

"Sim, recebemos informações acerca desse tipo de situações várias vezes, há indícios de que esteve presente (em Cuba) em diferentes momentos", declarou.

Pinzón acrescentou que preferia "manter a prudência" diante deste caso porque "há um processo de paz" em andamento entre o governo e as Farc e porque o mesmo acontece "fora do país".

O ministro lembrou que os responsáveis pelas relações internacionais da Colômbia são o presidente Juan Manuel Santos e a chanceler María Ángela Holguín, e eles "foram responsáveis por lidar com eficiência e inteligência nessas situações".

O ministro se esquivou de responder se Cuba ou Venezuela, país onde se acredita que "Timochenko" está foragido, informaram à Colômbia sobre o paradeiro dos líderes das Farc, mas destacou que o governo sempre "estará atento sobre onde estão esses delinquentes para ver como levá-los à Justiça, de acordo com a lei".

Para o desenvolvimento das negociações de paz, a Colômbia suspendeu as ordens de captura de guerrilheiros que participam como delegados nas negociações em Cuba, entre eles Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez" e Jorge Torres Victoria, conhecido como "Pablo Catatumbo".

No entanto, negou que outros líderes guerrilheiros como "Timochenko" e Milton de Jesús Toncel Redondo, conhecido como "Joaquín Gómez", pudessem deixar o país sul-americano.

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Pinzón disse em uma entrevista à rádio "Caracol" que os órgãos de segurança do país sabem há algum tempo que vários chefes das Farc "não estão no país".

Ao ser perguntado se os serviços de inteligência sabem de viagens clandestinas de "Timochenko" a Cuba, desde o início do diálogo de paz em novembro de 2012, o ministro respondeu afirmativamente.

"Sim, recebemos informações acerca desse tipo de situações várias vezes, há indícios de que esteve presente (em Cuba) em diferentes momentos", declarou.

Pinzón acrescentou que preferia "manter a prudência" diante deste caso porque "há um processo de paz" em andamento entre o governo e as Farc e porque o mesmo acontece "fora do país".

O ministro lembrou que os responsáveis pelas relações internacionais da Colômbia são o presidente Juan Manuel Santos e a chanceler María Ángela Holguín, e eles "foram responsáveis por lidar com eficiência e inteligência nessas situações".

O ministro se esquivou de responder se Cuba ou Venezuela, país onde se acredita que "Timochenko" está foragido, informaram à Colômbia sobre o paradeiro dos líderes das Farc, mas destacou que o governo sempre "estará atento sobre onde estão esses delinquentes para ver como levá-los à Justiça, de acordo com a lei".

Para o desenvolvimento das negociações de paz, a Colômbia suspendeu as ordens de captura de guerrilheiros que participam como delegados nas negociações em Cuba, entre eles Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez" e Jorge Torres Victoria, conhecido como "Pablo Catatumbo".

No entanto, negou que outros líderes guerrilheiros como "Timochenko" e Milton de Jesús Toncel Redondo, conhecido como "Joaquín Gómez", pudessem deixar o país sul-americano.

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