Militares venezuelanos ocupam portos e empresas
Maduro disse na noite de segunda-feira que o objetivo é "acabar com os sistemas e mecanismos de comercialização que atacam, irritam e roubam o povo"
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 14h42.
Militares venezuelanos começaram a fiscalizar nesta terça-feira a distribuição de alimentos em portos, aeroportos e empresas, um dia após o presidente Nicolás Maduro ordenar um plano para aliviar a escassez aguda.
"Ocupamos alguns portos e começamos a visitar alguns silos, armazéns, empresas públicas, privadas, para ir tendo (...) um grande diagnóstico nacional que nos permita colocar ordem", declarou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, em um ato público.
Responsável pelo programa, o funcionário disse que embora não seja partidário da "intervenção militar" em questões civis, "este é um assunto de segurança e defesa da Nação".
Dezenas de efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) foram mobilizados nos estados de Vargas, Miranda Carabobo (centro), Falcón, Lara, Zulia (oeste) e Anzoátegui (este) para inspecionar a distribuição de suprimentos e de outros bens básicos.
Ao lançar a "Grande Missão Abastecimento Soberano e Seguro", Maduro disse na noite de segunda-feira que o objetivo é "acabar com os sistemas e mecanismos de comercialização que atacam, irritam e roubam o povo".
O presidente se referia a práticas como o "bachaqueo", ou revenda de alimentos subsidiados, que terminam nas mãos de contrabandistas com a cumplicidade de funcionários corruptos.
Segundo Maduro, este crime, punido com cinco anos de prisão, faz parte de uma "guerra não convencional" da oposição e de empresários de direita para derrubá-lo.
Diante deste desafio, o presidente invocou a necessidade de conceder mais poder aos militares.
"Vamos garantir que o que chega ao porto e o que vem pelas estradas chegue aos consumidores, não vá para a revenda ou ao bachaqueo", declarou o governador de Zulia, Francisco Arias, à televisão governamental.
Duramente atingida pela queda dos preços do petróleo, a economia venezuelana registra uma escassez de 80% de alimentos e remédios e uma inflação de 180,9% em 2015, projetada em 720% pelo FMI para 2016.
Protestos pelo desabastecimento terminaram em saques nos últimos meses.
Militares venezuelanos começaram a fiscalizar nesta terça-feira a distribuição de alimentos em portos, aeroportos e empresas, um dia após o presidente Nicolás Maduro ordenar um plano para aliviar a escassez aguda.
"Ocupamos alguns portos e começamos a visitar alguns silos, armazéns, empresas públicas, privadas, para ir tendo (...) um grande diagnóstico nacional que nos permita colocar ordem", declarou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, em um ato público.
Responsável pelo programa, o funcionário disse que embora não seja partidário da "intervenção militar" em questões civis, "este é um assunto de segurança e defesa da Nação".
Dezenas de efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) foram mobilizados nos estados de Vargas, Miranda Carabobo (centro), Falcón, Lara, Zulia (oeste) e Anzoátegui (este) para inspecionar a distribuição de suprimentos e de outros bens básicos.
Ao lançar a "Grande Missão Abastecimento Soberano e Seguro", Maduro disse na noite de segunda-feira que o objetivo é "acabar com os sistemas e mecanismos de comercialização que atacam, irritam e roubam o povo".
O presidente se referia a práticas como o "bachaqueo", ou revenda de alimentos subsidiados, que terminam nas mãos de contrabandistas com a cumplicidade de funcionários corruptos.
Segundo Maduro, este crime, punido com cinco anos de prisão, faz parte de uma "guerra não convencional" da oposição e de empresários de direita para derrubá-lo.
Diante deste desafio, o presidente invocou a necessidade de conceder mais poder aos militares.
"Vamos garantir que o que chega ao porto e o que vem pelas estradas chegue aos consumidores, não vá para a revenda ou ao bachaqueo", declarou o governador de Zulia, Francisco Arias, à televisão governamental.
Duramente atingida pela queda dos preços do petróleo, a economia venezuelana registra uma escassez de 80% de alimentos e remédios e uma inflação de 180,9% em 2015, projetada em 720% pelo FMI para 2016.
Protestos pelo desabastecimento terminaram em saques nos últimos meses.