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Milícias cercam mais de 15 mil na República Centro-Africana

Segundo ONU, pessoas estão cercadas e sendo ameaçadas por milícias armadas

Combatente Seleka limpa sua arma em uma base do grupo em Bangui, na República Centro-Africana (Camille Lepage/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 19h08.

Bangui - Mais de 15.000 pessoas na República Centro-Africano, a maioria civis muçulmanos em acampamentos improvisados, estão cercadas e sendo ameaçadas por milícias armadas, denunciou um porta-voz da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta terça-feira.

Adrian Edwards disse em declaração à imprensa em Genebra que os refugiados, espalhados em cerca de 18 localidades do noroeste e sudoeste do país sem acesso ao mar, enfrentam um alto risco de ataques e necessitam urgentemente de uma melhor segurança.

A ex-colônia francesa é assolada pela violência intercomunitária que já matou milhares de pessoas desde que o grupo seleka, uma coalizão de rebeldes do norte maioritariamente de muçulmanos, assumiu o poder em março e desencadeou uma onda de saques e assassinatos.

A milícia cristã conhecida como "antibalaka", que significa "antimachete" em sango, língua local, tem cometido represálias brutais contra a minoria muçulmana a quem acusam de apoiar os rebeldes. Milhares de muçulmanos fugiram para países vizinhos, enquanto outros buscaram abrigo em acampamentos.

"Embora a violência tenha atingido todas as comunidades no país, a maioria das pessoas que estão cercadas é muçulmana sob ameaça de milícias 'antibalaka'", disse Edwards.

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Bangui - Mais de 15.000 pessoas na República Centro-Africano, a maioria civis muçulmanos em acampamentos improvisados, estão cercadas e sendo ameaçadas por milícias armadas, denunciou um porta-voz da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta terça-feira.

Adrian Edwards disse em declaração à imprensa em Genebra que os refugiados, espalhados em cerca de 18 localidades do noroeste e sudoeste do país sem acesso ao mar, enfrentam um alto risco de ataques e necessitam urgentemente de uma melhor segurança.

A ex-colônia francesa é assolada pela violência intercomunitária que já matou milhares de pessoas desde que o grupo seleka, uma coalizão de rebeldes do norte maioritariamente de muçulmanos, assumiu o poder em março e desencadeou uma onda de saques e assassinatos.

A milícia cristã conhecida como "antibalaka", que significa "antimachete" em sango, língua local, tem cometido represálias brutais contra a minoria muçulmana a quem acusam de apoiar os rebeldes. Milhares de muçulmanos fugiram para países vizinhos, enquanto outros buscaram abrigo em acampamentos.

"Embora a violência tenha atingido todas as comunidades no país, a maioria das pessoas que estão cercadas é muçulmana sob ameaça de milícias 'antibalaka'", disse Edwards.

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