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Milhares são evacuados de Moscou por falsos alertas de bombas

O Código Penal da Rússia prevê uma pena de até três anos de prisão para quem passar falsas informações de bomba às autoridades

Moscou, Rússia: o COI se prepara para buscar uma sede para 2032 apenas em quatro anos (Danita Delimont/Getty Images)
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EFE

Publicado em 5 de novembro de 2017 às 14h00.

Última atualização em 5 de novembro de 2017 às 14h00.

Moscou - Milhares de pessoas foram evacuadas neste domingo de shoppings, cinemas, teatros, museus e hotéis de Moscou por causa de falsos alertas de bomba.

Entre os prédios evacuados estão o lendário Teatro Bolshoi, um shopping na Praça Vermelha, e dois importantes hotéis, todos a poucos metros do Kremlin, sede do governo local.

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As ligações anônimas para alertar sobre a presença de bombas também afetaram outros dez shoppings e cinemas, tanto no centro como na periferia da capital.

Quase 1,4 milhão de pessoas tiveram que ser evacuadas em 170 cidades do país desde então.

O diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB), Aleksandr Bortnikov, disse que a ação é feita por quatro russos que moram no exterior. Além disso, eles teriam vários cúmplices no país.

"Estabelecemos suas identidades. Não foi fácil. São cidadãos russos. Isso posso dizer com segurança. São quatro pessoas que estão no exterior", disse Bortnikov.

Entre os prédios evacuados também está a sede do maior motor de busca na internet da Rússia, o Yandex. O presidente do país, Vladimir Putin, tinha visitado o local pouco antes.

O Código Penal da Rússia prevê uma pena de até três anos de prisão para quem passar falsas informações de bomba às autoridades.

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