Iranianos se manifestam contra caricaturas de Maomé
A manifestação de Teerã acabou com um pequeno ataque dos membros dos estudantes islâmicos à guarda de segurança da embaixada da França
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 14h08.
Teerã - Milhares de iranianos , em sua maioria estudantes islâmicos, se manifestaram nesta segunda-feira perante a embaixada da França em Teerã para protestar pela publicação de caricaturas de Maomé na revista satírica francesa "Charlie Hebdo".
Os manifestantes levavam cartazes em inglês, francês, árabe e alemão, além de persa, com a lenda "meu profeta é Maomé" e gritavam "morte à França", "morte à América", "morte à Inglaterra" e "morte à Israel", além de "Alá é grande".
Algum dos congregados queimaram as bandeiras de Israel e França e pediram aos gritos a expulsão do embaixador francês.
Um membro da Associação Islâmica dos Estudantes Independentes, Ali Abdí, criticou a última reunião do ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Yavad Zarif, com o secretário de Estado americano, John Kerry, no marco das negociações sobre o programa nuclear iraniano.
Em seu discurso à multidão, Abdí perguntou se não seria melhor ter uma atitude "adequada e revolucionária" para os EUA e os países que faltaram com respeito a Maomé.
Abdí criticou a política de liberdade de expressão do Ocidente, que não permite "falar sobre o Holocausto e faltar com respeito ao regime sionista (em referência a Israel), enquanto permite desenhar a caricatura do profeta do islã".
A manifestação de Teerã acabou com um pequeno ataque dos membros dos estudantes islâmicos à guarda de segurança da embaixada da França, à qual arrojaram sandálias.
A revista francesa "Charlie Hebdo" foi objeto de um atentado jihadista no último dia 7, no qual morreram 12 pessoas.
Em seu primeiro número após o atentado, a revista apresentou uma manchete com uma caricatura de um Maomé entristecido e derramando uma lágrima enquanto mostra o lema solidário "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie), sob o título "Tudo está perdoado".
Teerã - Milhares de iranianos , em sua maioria estudantes islâmicos, se manifestaram nesta segunda-feira perante a embaixada da França em Teerã para protestar pela publicação de caricaturas de Maomé na revista satírica francesa "Charlie Hebdo".
Os manifestantes levavam cartazes em inglês, francês, árabe e alemão, além de persa, com a lenda "meu profeta é Maomé" e gritavam "morte à França", "morte à América", "morte à Inglaterra" e "morte à Israel", além de "Alá é grande".
Algum dos congregados queimaram as bandeiras de Israel e França e pediram aos gritos a expulsão do embaixador francês.
Um membro da Associação Islâmica dos Estudantes Independentes, Ali Abdí, criticou a última reunião do ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Yavad Zarif, com o secretário de Estado americano, John Kerry, no marco das negociações sobre o programa nuclear iraniano.
Em seu discurso à multidão, Abdí perguntou se não seria melhor ter uma atitude "adequada e revolucionária" para os EUA e os países que faltaram com respeito a Maomé.
Abdí criticou a política de liberdade de expressão do Ocidente, que não permite "falar sobre o Holocausto e faltar com respeito ao regime sionista (em referência a Israel), enquanto permite desenhar a caricatura do profeta do islã".
A manifestação de Teerã acabou com um pequeno ataque dos membros dos estudantes islâmicos à guarda de segurança da embaixada da França, à qual arrojaram sandálias.
A revista francesa "Charlie Hebdo" foi objeto de um atentado jihadista no último dia 7, no qual morreram 12 pessoas.
Em seu primeiro número após o atentado, a revista apresentou uma manchete com uma caricatura de um Maomé entristecido e derramando uma lágrima enquanto mostra o lema solidário "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie), sob o título "Tudo está perdoado".