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Milhares de famílias fogem dos combates em cidade iraquiana

Segundo um comunicado do escritório para assuntos humanitários das Nações Unidas (Ocha), 4.250 famílias deixaram suas casas em Ramadi

Homens da Força de Operações Especiais do Iraque realizam patrulha em Ramadi (Osama Al-dulaimi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 11h20.

Bagdá - Milhares de famílias fugiram de Ramadi, capital da província iraquiana de Al-Anbar (oeste), onde as forças do governo lançaram uma ofensiva para retomar a cidade do grupo Estado Islâmico ( EI ), afirmou a ONU nesta sexta-feira.

Segundo um comunicado do escritório para assuntos humanitários das Nações Unidas (Ocha), 4.250 famílias deixaram suas casas em Ramadi desde 8 de abril.

Neste dia, o primeiro-ministro Haidar al-Abadi havia anunciado que "a próxima batalha seria a de libertação total" de Al-Anbar, província árida atravessada pelo rio Eufrates e que se estende do governadoria de Bagdá a leste até as fronteiras síria, saudita e jordaniana.

As tropas iraquianas apoiadas por forças paramilitares retomou recentemente das mão do EI grande parte da província de Salaheddin (ao norte), incluindo sua capital Tikrit em 31 de março.

Os combates se concentram agora em torno de Ramadi, uma cidade que fica a poucas centenas de quilômetros a oeste de Bagdá, e na região de Garma, a leste. Ramadi permanece em grande parte nas mãos do EI, que também controla toda a cidade de Fallujah, no caminho para a capital.

As forças do governo, que controlava apenas pequenos bairros no centro da cidade de Ramadi e algumas áreas vizinhas, lançou o ataque antes de perder mais terreno contra o ataque feroz dos jihadistas.

O Ocha informou que 9.000 pessoas tiveram de fugir do bairro de Albu Faraj e se refugiar no centro da cidade de Ramadi, "em escolas e mesquitas, ou partiram para Bagdá."

De acordo com o ministério do Interior iraquiano, 1.800 famílias deslocadas da província de Al-Anbar se estabeleceram em Bagdá.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estima que 2,7 milhões de pessoas foram deslocadas no Iraque.

Grande parte dos deslocados são da província de Al-Anbar.

Especialistas estimam irrealistas a tentativa das forças do governo iraquiano, em processo de reestruturação, de retomar Al-Anbar, onde os jihadistas estão bem estabelecidos.

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Bagdá - Milhares de famílias fugiram de Ramadi, capital da província iraquiana de Al-Anbar (oeste), onde as forças do governo lançaram uma ofensiva para retomar a cidade do grupo Estado Islâmico ( EI ), afirmou a ONU nesta sexta-feira.

Segundo um comunicado do escritório para assuntos humanitários das Nações Unidas (Ocha), 4.250 famílias deixaram suas casas em Ramadi desde 8 de abril.

Neste dia, o primeiro-ministro Haidar al-Abadi havia anunciado que "a próxima batalha seria a de libertação total" de Al-Anbar, província árida atravessada pelo rio Eufrates e que se estende do governadoria de Bagdá a leste até as fronteiras síria, saudita e jordaniana.

As tropas iraquianas apoiadas por forças paramilitares retomou recentemente das mão do EI grande parte da província de Salaheddin (ao norte), incluindo sua capital Tikrit em 31 de março.

Os combates se concentram agora em torno de Ramadi, uma cidade que fica a poucas centenas de quilômetros a oeste de Bagdá, e na região de Garma, a leste. Ramadi permanece em grande parte nas mãos do EI, que também controla toda a cidade de Fallujah, no caminho para a capital.

As forças do governo, que controlava apenas pequenos bairros no centro da cidade de Ramadi e algumas áreas vizinhas, lançou o ataque antes de perder mais terreno contra o ataque feroz dos jihadistas.

O Ocha informou que 9.000 pessoas tiveram de fugir do bairro de Albu Faraj e se refugiar no centro da cidade de Ramadi, "em escolas e mesquitas, ou partiram para Bagdá."

De acordo com o ministério do Interior iraquiano, 1.800 famílias deslocadas da província de Al-Anbar se estabeleceram em Bagdá.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estima que 2,7 milhões de pessoas foram deslocadas no Iraque.

Grande parte dos deslocados são da província de Al-Anbar.

Especialistas estimam irrealistas a tentativa das forças do governo iraquiano, em processo de reestruturação, de retomar Al-Anbar, onde os jihadistas estão bem estabelecidos.

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