Milhares de egípcios protestam na 'sexta-feira da última advertência'
No Cairo, milhares de pessoas se dirigiram à praça Tahrir, epicentro do movimento que derrubou Mubarak em fevereiro, onde ocorrem protestos há uma semana
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2011 às 21h31.
Cairo - Milhares de manifestantes se reuniram nesta sexta-feira no Egito para um dia de protestos, o ápice de uma semana de manifestações por uma mudança política diante da crescente frustração dos egípcios pela atitude do Exército, que demora a se reformar.
Mais de 28 grupos convocaram uma manifestação para incitar o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) - que dirige o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak - a realizar as reformas exigidas.
No Cairo, milhares de pessoas se dirigiram à praça Tahrir, epicentro do movimento que derrubou Mubarak em fevereiro, onde ocorrem protestos há uma semana, constatou a AFP.
Um imã pediu durante sua oração muçulmana semanal o julgamento dos policiais responsáveis pela morte de manifestantes nos últimos 18 dias da revolta que conduziu à queda do ex-dirigente, pronunciando uma oração em sua memória, informou a agência oficial Mena.
Os manifestantes que participaram deste dia, chamado de "sexta-feira da última advertência", pediram um plano claro e transparente para a transição do poder, acusando os militares de controlá-lo totalmente.
O gabinete anunciou, por sua vez, em um comunicado, que enviou ambulâncias e medicamentos para a praça Tahrir para ajudar as pessoas em greve de fome.
Punir os policiais considerados responsáveis pela morte de manifestantes durante o levante popular de janeiro e fevereiro e os homens fortes do antigo regime, redistribuir as riquezas e pôr fim aos processos militares de civis figuram entre as principais reivindicações dos manifestantes.
Cairo - Milhares de manifestantes se reuniram nesta sexta-feira no Egito para um dia de protestos, o ápice de uma semana de manifestações por uma mudança política diante da crescente frustração dos egípcios pela atitude do Exército, que demora a se reformar.
Mais de 28 grupos convocaram uma manifestação para incitar o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) - que dirige o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak - a realizar as reformas exigidas.
No Cairo, milhares de pessoas se dirigiram à praça Tahrir, epicentro do movimento que derrubou Mubarak em fevereiro, onde ocorrem protestos há uma semana, constatou a AFP.
Um imã pediu durante sua oração muçulmana semanal o julgamento dos policiais responsáveis pela morte de manifestantes nos últimos 18 dias da revolta que conduziu à queda do ex-dirigente, pronunciando uma oração em sua memória, informou a agência oficial Mena.
Os manifestantes que participaram deste dia, chamado de "sexta-feira da última advertência", pediram um plano claro e transparente para a transição do poder, acusando os militares de controlá-lo totalmente.
O gabinete anunciou, por sua vez, em um comunicado, que enviou ambulâncias e medicamentos para a praça Tahrir para ajudar as pessoas em greve de fome.
Punir os policiais considerados responsáveis pela morte de manifestantes durante o levante popular de janeiro e fevereiro e os homens fortes do antigo regime, redistribuir as riquezas e pôr fim aos processos militares de civis figuram entre as principais reivindicações dos manifestantes.