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Milei exige que Venezuela liberte imediatamente policial argentino detido

Ministério do Interior venezuelano confirmou prisão de Nahuel Gallo, dizendo que ele estava no território para "cumprir uma missão"; Argentina diz que ele foi visitar a família da esposa

Um homem preso durante os protestos após a disputada eleição presidencial de 28 de julho caminha em direção a parentes após sua libertação do lado de fora da prisão de Yare, em San Francisco de Yare, Venezuela, em 16 de novembro de 2024 (Federico PARRA /AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 18 de dezembro de 2024 às 07h35.

O presidente da Argentina, Javier Mile i, exigiu na terça-feira, 17, que o governo de Nicolás Maduro “liberte imediatamente” o policial argentino Nahuel Gallo, que está detido na Venezuela desde 8 de dezembro.

“Quero me referir ao sequestro ilegal de Nahuel Gallo na Venezuela. Ele foi detido pelas forças de segurança sob o comando do ditador criminoso Nicolás Maduro pelo único crime de visitar sua companheira e seu filho”, disse Milei em uma cerimônia de entrega de sabres e medalhas no Colégio Militar de Buenos Aires.

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“Exigimos sua libertação imediata e esgotaremos todos os canais diplomáticos para devolvê-lo são e salvo à Argentina”, acrescentou.

Na segunda-feira, o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, confirmou a prisão de Gallo, membro da Gendarmaria Nacional Argentina (polícia de fronteira), a quem acusou de viajar ao país para “cumprir uma missão”, sem dar mais detalhes.

De acordo com as autoridades argentinas, Gallo entrou em território venezuelano vindo da Colômbia em 8 de dezembro, por meio de uma passagem de fronteira terrestre, e atravessou a Ponte Internacional Francisco de Paula Santander para ir ao estado venezuelano de Táchira com o “único propósito de visitar sua família e sua companheira, com quem tem um filho”.

A companheira do policial, María Gómez, de nacionalidade venezuelana e que vive na Argentina há seis anos, disse que ele foi levado em um “furgão preto” pela Direção Geral de Contrainteligência Militar da Venezuela (DGCIM).

De acordo com as autoridades argentinas, Gallo foi acusado de espionagem pelo governo de Nicolás Maduro, mantido incomunicável e transferido para um centro de inteligência.

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