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Mike Pence participará da posse de Biden

As relações entre Trump e Pence se deterioraram muito desde que o vice-presidente confirmou na quinta-feira a vitória do democrata Joe Biden

Mike Pence: presidente eleito declarou na sexta-feira que Mike Pence era "bem-vindo" à cerimônia, ao mesmo tempo em que comemorou o anúncio feito por Trump no Twitter sobre sua ausência no evento (Eduardo Munoz/Reuters)

Karla Mamona

Publicado em 10 de janeiro de 2021 às 09h41.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito Joe Biden , noticiaram diversos meios de comunicação, após o presidente Donald Trump anunciar que não participará do evento .

As relações entre Trump e Pence se deterioraram muito desde que o vice-presidente confirmou na quinta-feira a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, diante das duas câmaras, após um dia de violência inimaginável em Washington.

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Uma multidão de apoiadores de Trump invadiu o Capitólio, onde as sessões tiveram que ser interrompidas. Cinco pessoas morreram nos distúrbios, dos quais o presidente republicano é acusado de incitar com suas declarações.

No sábado, vários veículos, citando autoridades do governo, anunciaram que Pence decidiu comparecer à posse de Biden em 20 de janeiro.

O presidente eleito declarou na sexta-feira que Mike Pence era "bem-vindo" à cerimônia, ao mesmo tempo em que comemorou o anúncio feito por Trump no Twitter sobre sua ausência no evento, na última mensagem na rede social antes de sua conta ser desativada.

Devido à pandemia, a posse de Biden está prevista em formato reduzido.

Após a violência de 6 de janeiro, Trump corre o risco de um segundo processo de impeachment a partir de segunda-feira.

No poder desde 2017, o republicano já foi objeto de um processo de impeachment no Congresso, iniciado pela presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, no final de 2019.

Ele foi acusado de pressionar a Ucrânia a iniciar uma investigação de corrupção contra o rival Biden. Foi absolvido pelo Senado de maioria republicana no início de 2020.

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