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Michelle Obama critica Trump por se negar a aceitar resultado

A primeira-dama reforçou as críticas de seu marido que disse pouco antes em um comício que a atitude de Trump é perigosa e ameaça a democracia

Michelle Obama: "Não se pode tentar manter a democracia americana sob suspense" (Reuters/Yuri Gripas)
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EFE

Publicado em 20 de outubro de 2016 às 22h08.

Phoenix - A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama , fez nesta quinta-feira duras críticas ao candidato presidencial republicano, Donald Trump , por não se comprometer a reconhecer os resultados das eleições do país e afirmou que o empresário apresenta uma visão "carente de esperança" que degrada "mulheres e imigrantes".

Em um ato de campanha na cidade de Phoenix, no estado tradicionalmente republicano do Arizona, a primeira-dama criticou Trump por dizer no debate de ontem que "faria suspense" ao ser perguntado se aceitará o resultado do pleito de 8 de novembro.

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"Não se pode tentar manter a democracia americana sob suspense. Muita gente lutou, se manifestou e morreu por essa democracia", afirmou Michelle em um emocionado discurso.

A primeira-dama reforçou as críticas de seu marido, o presidente Barack Obama, que disse pouco antes em um comício em Miami, na Flórida, que a atitude de Trump é perigosa e ameaça a democracia.

Michelle alertou os presentes em seu comício que aqueles que dizem que as eleições estão armadas, como fez Trump, estão tentando "convencê-los a ficar em casa, tentando tirar seus votos". Nos Estados Unidos, o voto é facultativo.

"Nossa democracia é reverenciada no mundo todo. Somos suficientemente afortunados de viver em um lugar onde os cidadãos decidem quem é o presidente. Não podemos deixar que silenciem nossas vozes, porque cada voto conta", afirmou Michelle.

A primeira-dama pediu que republicanos, democratas e independentes façam o máximo possível para que a candidata do partido de Obama, Hillary Clinton, repita a façanha de seu marido, Bill Clinton, nas eleições de 1996. O ex-presidente foi o primeiro democrata a vencer no Arizona desde 1952.

As pesquisas no estado estão disputadas, mas Hillary tem chances de vencê-lo. A oportunidade motivou o ato de campanha de Michelle na região.

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