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Mianmar: partido de Aung Suu Kyi reconhecido oficialmente

A Liga Nacional para a Democracia, que boicotou as eleições de novembro de 2010, já pode apresentar seus candidatos para estas eleições

Membros da LND exibem a nova bandeira do partido (Soe Than Win/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 07h41.

Yangun - O partido da líder da oposição birmanesa Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND), foi oficialmente reconhecido como legal pela Comissão Eleitoral, informou nesta terça-feira o jornal oficial 'New Light of Myanmar'.

A LND, que boicotou as eleições de novembro de 2010, já pode apresentar seus candidatos, entre eles a própria Suu Kyi, prêmio Nobel da Paz, às eleições legislativas previstas para os próximos meses.

"A Comissão Eleitoral da União autorizou" à LND "a se registrar como partido político", revela o New Light of Myanmar.

A Liga Nacional foi dissolvida em maio de 2010 pela Junta Militar no poder, após boicotar as eleições de novembro do mesmo ano.

Suu Kyi liderou a estratégia de boicote das eleições, qualificadas de "farsa" pelo Ocidente.

Desde então, os militares instalaram um regime "civil" em Mianmar, com o presidente Thein Sein encarregado das reformas para tirar o país do isolamento internacional.

Em 1990, a LND humilhou o regime militar birmanês ao conquistar 392 das 485 cadeiras do Parlamento, mas os generais ignoraram os resultados e Suu Kyi foi privada da liberdade por 15 dos 21 anos seguintes.

Aung San Suu Kyi, 66 anos, foi libertada finalmente em 13 novembro de 2010.

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A LND, que boicotou as eleições de novembro de 2010, já pode apresentar seus candidatos, entre eles a própria Suu Kyi, prêmio Nobel da Paz, às eleições legislativas previstas para os próximos meses.

"A Comissão Eleitoral da União autorizou" à LND "a se registrar como partido político", revela o New Light of Myanmar.

A Liga Nacional foi dissolvida em maio de 2010 pela Junta Militar no poder, após boicotar as eleições de novembro do mesmo ano.

Suu Kyi liderou a estratégia de boicote das eleições, qualificadas de "farsa" pelo Ocidente.

Desde então, os militares instalaram um regime "civil" em Mianmar, com o presidente Thein Sein encarregado das reformas para tirar o país do isolamento internacional.

Em 1990, a LND humilhou o regime militar birmanês ao conquistar 392 das 485 cadeiras do Parlamento, mas os generais ignoraram os resultados e Suu Kyi foi privada da liberdade por 15 dos 21 anos seguintes.

Aung San Suu Kyi, 66 anos, foi libertada finalmente em 13 novembro de 2010.

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