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México prevê necessidade de recontar votos das eleições

Trata-se de um procedimento regular fixado nas normas eleitorais

Universitários mexicanos pintam olhos nas mãos para pedir transparência e justiça nas eleições presidenciais em frente à Comissão Eleitoral Federal, na Cidade do México (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 19h49.

México - As autoridades eleitorais do México admitiram nesta terça-feira que, segundo seus cálculos, um terço dos votos emitidos no pleito de domingo passado deverão passar por uma nova contagem devido a razões diversas estabelecidas na lei.

Trata-se de um procedimento regular fixado nas normas eleitorais. Essa mesma situação ocorreu nas eleições legislativas de 2009, quando um terço das mesas eleitorais instaladas no país teve de ser recontado.

As razões que podem motivar a nova apuração de votos de algumas urnas incluem uma diferença igual ou menor a 1% entre o ganhador e o segundo lugar, erros nas cédulas ou que os votos nulos sejam maiores à diferença entre o ganhador e o segundo lugar.

O conselheiro do Instituto Federal Eleitoral (IFE) Alfredo Figueroa informou em entrevista coletiva que entre 45 mil e 50 mil mesas eleitorais das cerca de 143 mil que foram instaladas ''seriam eventualmente abertas'' para proceder à apuração de sufrágios.

''Estamos oferecendo estimativas. Estamos falando em termos gerais de um terço da eleição presidencial'', afirmou Figueroa.

Por enquanto, em 19 dos 300 distritos eleitorais distribuídos por todo o país a apuração será total, porque a diferença entre o ganhador da eleição presidencial e quem ficou em segundo lugar é igual ou menor a 1%, o que implica cerca de 10.000 mesas de votação.


Além disso, acrescentou Figueroa, ''em outros distritos provavelmente haverá uma apuração parcial'', tanto pela razão anterior quanto por outras fixadas na lei.

O cálculo do IFE não está vinculado à ameaça de impugnar as eleições feita pelo líder da esquerda mexicana, Manuel López Obrador, que não reconheceu sua derrota nas urnas.

Segundo os dados preliminares, o vencedor da eleição presidencial foi Enrique Peña Nieto, candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI).

A atribuição de recontar os votos depende dos conselhos eleitorais de cada distrito, por isso o IFE só proporcionou cálculos da quantidade de votos que acredita que possam ser submetidos a uma nova apuração.

A contagem oficial dos votos, tanto para a eleição presidencial como para os outros cargos que se submeteram ao voto popular - até um total de 2.127, incluídos deputados e senadores - começará nesta quarta-feira e se prolongará por vários dias.

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México - As autoridades eleitorais do México admitiram nesta terça-feira que, segundo seus cálculos, um terço dos votos emitidos no pleito de domingo passado deverão passar por uma nova contagem devido a razões diversas estabelecidas na lei.

Trata-se de um procedimento regular fixado nas normas eleitorais. Essa mesma situação ocorreu nas eleições legislativas de 2009, quando um terço das mesas eleitorais instaladas no país teve de ser recontado.

As razões que podem motivar a nova apuração de votos de algumas urnas incluem uma diferença igual ou menor a 1% entre o ganhador e o segundo lugar, erros nas cédulas ou que os votos nulos sejam maiores à diferença entre o ganhador e o segundo lugar.

O conselheiro do Instituto Federal Eleitoral (IFE) Alfredo Figueroa informou em entrevista coletiva que entre 45 mil e 50 mil mesas eleitorais das cerca de 143 mil que foram instaladas ''seriam eventualmente abertas'' para proceder à apuração de sufrágios.

''Estamos oferecendo estimativas. Estamos falando em termos gerais de um terço da eleição presidencial'', afirmou Figueroa.

Por enquanto, em 19 dos 300 distritos eleitorais distribuídos por todo o país a apuração será total, porque a diferença entre o ganhador da eleição presidencial e quem ficou em segundo lugar é igual ou menor a 1%, o que implica cerca de 10.000 mesas de votação.


Além disso, acrescentou Figueroa, ''em outros distritos provavelmente haverá uma apuração parcial'', tanto pela razão anterior quanto por outras fixadas na lei.

O cálculo do IFE não está vinculado à ameaça de impugnar as eleições feita pelo líder da esquerda mexicana, Manuel López Obrador, que não reconheceu sua derrota nas urnas.

Segundo os dados preliminares, o vencedor da eleição presidencial foi Enrique Peña Nieto, candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI).

A atribuição de recontar os votos depende dos conselhos eleitorais de cada distrito, por isso o IFE só proporcionou cálculos da quantidade de votos que acredita que possam ser submetidos a uma nova apuração.

A contagem oficial dos votos, tanto para a eleição presidencial como para os outros cargos que se submeteram ao voto popular - até um total de 2.127, incluídos deputados e senadores - começará nesta quarta-feira e se prolongará por vários dias.

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