México pede responsabilidades ao Egito por morte de turistas
Ontem (13), 12 pessoas foram mortas, incluindo pelo menos dois mexicanos, e dez ficaram feridas num ataque aéreo de aviões e helicópteros militares egípcios
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2015 às 14h05.
O governo do México entregou hoje (14) uma nota diplomática de protesto ao Egito pelo ataque por engano contra um grupo de turistas mexicanos perto do Cairo, na qual solicita uma investigação “rápida e exaustiva” e exige “responsabilidades”.
Ontem (13), 12 pessoas foram mortas, incluindo pelo menos dois mexicanos, e dez ficaram feridas num ataque aéreo de aviões e helicópteros militares egípcios que visou a um grupo de turistas numa região oeste do deserto.
Já o sindicato de guias turísticos do Egito informou, em comunicado, que entre os 12 mortos estão oito cidadãos mexicanos, enquanto o primeiro-ministro interino do Egito, Ibrahim Mehleb, assegurava à agência noticiosa EFE que estão sendo fornecidos “os máximos cuidados” médicos aos feridos, após uma visita ao hospital onde estão internados. “Estamos muito tristes. É algo que afeta cada egípcio”, disse.
Previamente, e em coletiva de imprensa na Cidade do México, a chefe da diplomacia mexicana, Claudia Ruis Massieu, adiantou que o Governo egípcio lhe comunicou ter sido constituído um “comitê de investigação” dirigido pelo primeiro-ministro em funções.
“Desde ontem [domingo], estou em contato com o embaixador do Egito no México, Yasser Shaban, e esta manhã recebi-o no ministério, onde foi entregue a nota diplomática na qual o governo mexicano expressa sua profunda consternação por estes deploráveis acontecimentos”, afirmou a ministra.
Claudia Massieu exigiu a realização de uma “investigação expedita, exaustiva e de fundo, e que se proporcione sem demora uma explicação objetiva que estabeleça os factos e as responsabilidades que daí derivarem”.
No protesto diplomático, as autoridades mexicanas solicitam aos responsáveis egípcios que “forneçam a mais alta prioridade e urgência ao esclarecimento deste assunto, concedam as facilidades necessárias à Embaixada do México no Cairo e ao seu pessoal no desempenho de suas funções e propiciem todos os apoios para o futuro repatriamento” das vítimas.
A ministra revelou ainda durante a coletiva que as forças de segurança egípcias atacaram, por engano, os turistas mexicanos, de forma aérea e com bombas, segundo o testemunho dos sobreviventes.
As vítimas foram alvo “de um ataque aéreo com bombas lançadas desde um avião e helicópteros”, disse, antes de esclarecer que até ao momento só estava confirmada a morte de dois mexicanos e que outros seis estavam hospitalizados e em situação “estável”.
Por sua vez, o Ministério do Interior egípcio confirmou que pelo menos 12 pessoas morreram e dez ficaram feridas no ataque, entre mexicanos e egípcios que integravam o grupo, e indicou que a polícia e o Exército “confundiram os turistas com terroristas”.
O ataque ocorreu no domingo no Oásis de Bahareya, no deserto ocidental do Egito, onde os turistas, que tinham chegado ao Cairo na sexta-feira, tinham parado para comer.
O governo do México entregou hoje (14) uma nota diplomática de protesto ao Egito pelo ataque por engano contra um grupo de turistas mexicanos perto do Cairo, na qual solicita uma investigação “rápida e exaustiva” e exige “responsabilidades”.
Ontem (13), 12 pessoas foram mortas, incluindo pelo menos dois mexicanos, e dez ficaram feridas num ataque aéreo de aviões e helicópteros militares egípcios que visou a um grupo de turistas numa região oeste do deserto.
Já o sindicato de guias turísticos do Egito informou, em comunicado, que entre os 12 mortos estão oito cidadãos mexicanos, enquanto o primeiro-ministro interino do Egito, Ibrahim Mehleb, assegurava à agência noticiosa EFE que estão sendo fornecidos “os máximos cuidados” médicos aos feridos, após uma visita ao hospital onde estão internados. “Estamos muito tristes. É algo que afeta cada egípcio”, disse.
Previamente, e em coletiva de imprensa na Cidade do México, a chefe da diplomacia mexicana, Claudia Ruis Massieu, adiantou que o Governo egípcio lhe comunicou ter sido constituído um “comitê de investigação” dirigido pelo primeiro-ministro em funções.
“Desde ontem [domingo], estou em contato com o embaixador do Egito no México, Yasser Shaban, e esta manhã recebi-o no ministério, onde foi entregue a nota diplomática na qual o governo mexicano expressa sua profunda consternação por estes deploráveis acontecimentos”, afirmou a ministra.
Claudia Massieu exigiu a realização de uma “investigação expedita, exaustiva e de fundo, e que se proporcione sem demora uma explicação objetiva que estabeleça os factos e as responsabilidades que daí derivarem”.
No protesto diplomático, as autoridades mexicanas solicitam aos responsáveis egípcios que “forneçam a mais alta prioridade e urgência ao esclarecimento deste assunto, concedam as facilidades necessárias à Embaixada do México no Cairo e ao seu pessoal no desempenho de suas funções e propiciem todos os apoios para o futuro repatriamento” das vítimas.
A ministra revelou ainda durante a coletiva que as forças de segurança egípcias atacaram, por engano, os turistas mexicanos, de forma aérea e com bombas, segundo o testemunho dos sobreviventes.
As vítimas foram alvo “de um ataque aéreo com bombas lançadas desde um avião e helicópteros”, disse, antes de esclarecer que até ao momento só estava confirmada a morte de dois mexicanos e que outros seis estavam hospitalizados e em situação “estável”.
Por sua vez, o Ministério do Interior egípcio confirmou que pelo menos 12 pessoas morreram e dez ficaram feridas no ataque, entre mexicanos e egípcios que integravam o grupo, e indicou que a polícia e o Exército “confundiram os turistas com terroristas”.
O ataque ocorreu no domingo no Oásis de Bahareya, no deserto ocidental do Egito, onde os turistas, que tinham chegado ao Cairo na sexta-feira, tinham parado para comer.