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Messi no tribunal; Sauditas no Uber…

Sólo fútbol  Em julgamento nesta quinta-feira, o jogador do Barcelona Lionel Messi se defendeu das acusações de sonegação de impostos. O argentino afirmou que “não sabia de nada” e que “só jogava futebol”, enquanto quem cuidava de suas finanças eram seu pai e os advogados. A Justiça espanhola investiga se o jogador teria usado uma […]

MESSI: o jogador se defende da acusação de sonegação de impostos na Espanha / Alberto Estevez/ Reuters (Alberto Estevez/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 18h56.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h39.

Sólo fútbol

Em julgamento nesta quinta-feira, o jogador do Barcelona Lionel Messi se defendeu das acusações de sonegação de impostos. O argentino afirmou que “não sabia de nada” e que “só jogava futebol”, enquanto quem cuidava de suas finanças eram seu pai e os advogados. A Justiça espanhola investiga se o jogador teria usado uma cadeia de empresas falsas no Belize e no Uruguai para evitar pagar 4,6 milhões de euros em impostos sobre os valores ganhos por seus direitos de imagem entre 2007 e 2009. Se considerado culpado, Messi pode pegar até 22 meses de prisão, e seu pai, 18 anos.

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Ryan: aval para Trump

O líder republicano na Câmara, Paul Ryan, confirmou nesta quinta-feira que apoiará Donald Trump na convenção que escolherá o candidato do partido em julho. Em artigo assinado por ele num jornal de Wisconsin, Ryan afirmou que, apesar das diferenças, ele e Trump têm muito em comum. Ainda que continuem discordando em pontos cruciais, como barreiras de comércio e imigração, o anúncio encerra uma longa novela e as trocas de farpas anteriores entre os dois republicanos, e tende a unir de vez o partido em torno da candidatura de Trump nas eleições americanas.

Opep ainda sem teto

A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) terminou nesta quinta-feira sem acordo quanto à imposição de um limite à produção. O grupo, que controla mais de um terço do petróleo mundial, decidiu continuar sua política de não intervir no mercado. O antigo limite de 30 milhões de barris por dia foi retirado em dezembro. A Arábia Saudita havia concordado em negociar o teto, mas o Irã continuou como principal opositor da medida. Ainda assim, membros da Opep afirmaram que o mercado está, sozinho, voltando ao equilíbrio entre a oferta e a demanda, e que a situação deve melhorar.

Hollande em baixa

A popularidade do presidente francês, François Hollande, atingiu seu nível mais baixo desde que ele assumiu o cargo em 2012. Em meio à sua tentativa de implantar uma reforma trabalhista na França, a porcentagem de eleitores que confiam em sua liderança caiu de 33%, em dezembro de 2015, para 15%. A confiança no presidente diminuiu até mesmo entre sua base de eleitores: entre os que se disseram de esquerda, apenas 33% confiam no líder socialista. A França vive uma onda de greves e protestos contra a proposta de Hollande de flexibilizar as exigências para contratação e aumentar a jornada semanal de trabalho.

Dinheiro no Uber

A empresa de transporte por aplicativo Uber recebeu investimentos de 3,5 bilhões de dólares do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita. No total, os valores recebidos do fundo totalizam 5 bilhões e o Uber passa a valer cerca de 62,5 bilhões de dólares. Fundado em 2009, o Uber acumula agora um caixa de 11 bilhões de dólares, o maior já obtido por uma startup. Em resposta ao estreitamento dos laços entre a Arábia Saudita e a companhia americana, grupos de mulheres sauditas disseram que o Uber não resolve o problema de mobilidade feminino, já que elas continuam sem poder dirigir no país.

Johnson & Johnson compra Vogue

O grupo de cosméticos Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira que comprará a Vogue International por 3,3 bilhões de dólares, agregando produtos capilares a seu portfólio, que já inclui opções como Neutrogena e Clean & Clear. A transação deve ser completada no terceiro trimestre deste ano. Outras empresas do setor de cosméticos, como Unilever e L’Oréal, também haviam feito ofertas pela Vogue.

Troca de chefia na Nestlé

A companhia alimentícia Nestlé está à procura de candidatos para substituir o austríaco Peter Brabeck na presidência do conselho. Brabeck deixará o cargo em 2017, ao atingir os 72 anos, idade obrigatória para aposentadoria. Em entrevista à Reuters nesta quinta-feira, ele afirmou que seu substituto deve ser anunciado antes do fim deste ano e que tanto candidatos internos quanto externos estão sendo analisados. Especula-se que um dos favoritos seja o atual diretor executivo, Paul Bulcke.

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