Merkel pede solidariedade para resolver crise de imigração
Chefe de governo da Áustria ressaltou a necessidade de acertar "um repartição justa, com uma cota vinculativa" do número de refugiados entre os países da UE
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2015 às 12h47.
Viena - Os chefes do governo de Alemanha e Áustria , Angela Merkel e Werner Faymann, respectivamente, pediram nesta quinta-feira em Viena para se contribuir para resolver a crise de refugiados que chegam à Europa com um maior sentido de solidariedade.
"É minha firme convicção de que a Europa, como continente rico, está em situação de resolver o problema da chegada em massa de pessoas que fogem dos conflitos e buscam refúgio e uma vida segura", disse Merkel em entrevista coletiva.
Faymann ressaltou a necessidade de acertar "um repartição justa, com uma cota vinculativa" do número de refugiados entre os parceiros da União Europeia (UE).
A chefe do governo alemão se mostrou "comovida" com a notícia da descoberta de entre 20 e 50 supostos refugiados mortos em um caminhão frigorífico abandonado na Áustria.
"Esta pessoas estavam a caminho de buscar maior segurança e proteção e morreram de forma trágica", afirmou, para criticar os traficantes que brincam com a vida das pessoas por mero benefício.
A chanceler lembrou que pela "experiência histórica da Europa", o continente tem "o dever" de oferecer ajuda e proteção aos refugiados.
Para enfrentar o problema se deve atuar com solidariedade, ressaltou, "não uns contra outros mas todos de forma conjunta com o espírito de buscar uma solução", disse.
Por sua vez, o responsável de Política Externa da UE, Federica Mogherini, também afirmou que a tragédia vivida hoje na Áustria é uma lembrança dos desafios que a Europa enfrenta.
"Temos uma obrigação moral e legal de proteger os refugiados", destacou Mogherini, reivindicando um "enfoque europeu" para enfrentar a chegada de pessoas de áreas de conflito.
Mogherini acrescentou que já se está trabalhando em novas propostas e citou a elaboração de "uma lista comum de países de origem seguros e um mecanismo de recolocação".
Viena - Os chefes do governo de Alemanha e Áustria , Angela Merkel e Werner Faymann, respectivamente, pediram nesta quinta-feira em Viena para se contribuir para resolver a crise de refugiados que chegam à Europa com um maior sentido de solidariedade.
"É minha firme convicção de que a Europa, como continente rico, está em situação de resolver o problema da chegada em massa de pessoas que fogem dos conflitos e buscam refúgio e uma vida segura", disse Merkel em entrevista coletiva.
Faymann ressaltou a necessidade de acertar "um repartição justa, com uma cota vinculativa" do número de refugiados entre os parceiros da União Europeia (UE).
A chefe do governo alemão se mostrou "comovida" com a notícia da descoberta de entre 20 e 50 supostos refugiados mortos em um caminhão frigorífico abandonado na Áustria.
"Esta pessoas estavam a caminho de buscar maior segurança e proteção e morreram de forma trágica", afirmou, para criticar os traficantes que brincam com a vida das pessoas por mero benefício.
A chanceler lembrou que pela "experiência histórica da Europa", o continente tem "o dever" de oferecer ajuda e proteção aos refugiados.
Para enfrentar o problema se deve atuar com solidariedade, ressaltou, "não uns contra outros mas todos de forma conjunta com o espírito de buscar uma solução", disse.
Por sua vez, o responsável de Política Externa da UE, Federica Mogherini, também afirmou que a tragédia vivida hoje na Áustria é uma lembrança dos desafios que a Europa enfrenta.
"Temos uma obrigação moral e legal de proteger os refugiados", destacou Mogherini, reivindicando um "enfoque europeu" para enfrentar a chegada de pessoas de áreas de conflito.
Mogherini acrescentou que já se está trabalhando em novas propostas e citou a elaboração de "uma lista comum de países de origem seguros e um mecanismo de recolocação".