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Merkel não vê 'motivo algum' para mudar política europeia

Após a vitória de seu partido, a chanceler Angela Merkel disse nesta segunda-feira que não vê "motivo algum" para mudar política de governo em relação à Europa

Chanceler alemã Angela Merkel: "nossa política europeia impulsiona a integração e do ponto de vista da CDU não há motivo algum para trocá-la", disse (Tobias Schwarz/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 10h37.

Berlim - Após a vitória de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), nas eleições gerais da Alemanha, a chanceler Angela Merkel disse nesta segunda-feira que não vê "motivo algum" para mudar a política de seu governo em relação à Europa .

"Nossa política europeia impulsiona a integração e do ponto de vista da CDU não há motivo algum para trocá-la", disseMerkel em sua primeira entrevista coletiva após as eleições.

Merkel frisou seu europeísmo e alertou para a necessidade dos membros da União Europeia (UE) seguirem o caminho das reformas que a Alemanha já adotou, mensagem repetida durante sua campanha eleitoral.

"A Alemanha tem experiência" e o que alcançou também pode ser conquistado pelos parceiros europeus, disse Merkel, lembrando que seu país foi "o doente da Europa" durante anos, até iniciar as reformas que o levaram à estabilidade atual.

Segundo sua opinião, o grande apoio recebido pelos democratas-cristãos demonstra que os alemães querem que seu governo siga defendendo seus interesses na Europa e no mundo, mas que também apostam pela unidade no continente.


Convencida de que a UE pode sair "reforçada" da crise, Merkel afirmou que o objetivo das reformas não é só a economia, mas que a Europa aumente sua competitividade e recupere a confiança dos investidores.

"Já alcançamos muito, mas não terminamos", disse. Sobre o poder de seu país em Bruxelas (sede da UE), a chanceler argumentou que no Conselho Europeu a "Alemanha é tão importante como Luxemburgo" e que sempre buscou o acordo.

Como exemplo, lembrou sua decisão de não assinar na cúpula do G20 realizada em São Petersburgo uma declaração sobre a crise da Síria antes de falar com os ouros países do bloco, que se reuniriam no dia seguinte.

Merkel, que necessita do apoio de um partido da oposição para ter um governo estável nos próximos quatro anos, revelou que já conversou com os sociais-democratas do SPD, que em campanha apostaram em um "plano Marshall" para ajudar os países europeus mais afetados pela crise.

Neste sentido, a chanceler lembrou a existência dos fundos do orçamento destinados à luta contra o desemprego juvenil e destacou que ela sempre defendeu que determinadas ferramentas de governo sejam usadas de maneira mais flexível.

A Alemanha, garantiu Merkel, seguirá investindo na Europa, e nos próximos orçamentos plurianuais sua contribuição será mais elevada.

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Berlim - Após a vitória de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), nas eleições gerais da Alemanha, a chanceler Angela Merkel disse nesta segunda-feira que não vê "motivo algum" para mudar a política de seu governo em relação à Europa .

"Nossa política europeia impulsiona a integração e do ponto de vista da CDU não há motivo algum para trocá-la", disseMerkel em sua primeira entrevista coletiva após as eleições.

Merkel frisou seu europeísmo e alertou para a necessidade dos membros da União Europeia (UE) seguirem o caminho das reformas que a Alemanha já adotou, mensagem repetida durante sua campanha eleitoral.

"A Alemanha tem experiência" e o que alcançou também pode ser conquistado pelos parceiros europeus, disse Merkel, lembrando que seu país foi "o doente da Europa" durante anos, até iniciar as reformas que o levaram à estabilidade atual.

Segundo sua opinião, o grande apoio recebido pelos democratas-cristãos demonstra que os alemães querem que seu governo siga defendendo seus interesses na Europa e no mundo, mas que também apostam pela unidade no continente.


Convencida de que a UE pode sair "reforçada" da crise, Merkel afirmou que o objetivo das reformas não é só a economia, mas que a Europa aumente sua competitividade e recupere a confiança dos investidores.

"Já alcançamos muito, mas não terminamos", disse. Sobre o poder de seu país em Bruxelas (sede da UE), a chanceler argumentou que no Conselho Europeu a "Alemanha é tão importante como Luxemburgo" e que sempre buscou o acordo.

Como exemplo, lembrou sua decisão de não assinar na cúpula do G20 realizada em São Petersburgo uma declaração sobre a crise da Síria antes de falar com os ouros países do bloco, que se reuniriam no dia seguinte.

Merkel, que necessita do apoio de um partido da oposição para ter um governo estável nos próximos quatro anos, revelou que já conversou com os sociais-democratas do SPD, que em campanha apostaram em um "plano Marshall" para ajudar os países europeus mais afetados pela crise.

Neste sentido, a chanceler lembrou a existência dos fundos do orçamento destinados à luta contra o desemprego juvenil e destacou que ela sempre defendeu que determinadas ferramentas de governo sejam usadas de maneira mais flexível.

A Alemanha, garantiu Merkel, seguirá investindo na Europa, e nos próximos orçamentos plurianuais sua contribuição será mais elevada.

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