Mercosul considera que crise cria melhora negociações com UE
A afirmação foi feita pelo presidente do Uruguai, José Mujica
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 11h35.
Brasília - Os países do Mercosul consideram que a crise na Europa gerou melhores condições para negociar um acordo de livre-comércio com a União Europeia (UE), afirmou nesta sexta-feira o presidente do Uruguai, José Mujica.
"Pela situação na Europa, provavelmente foi apresentado o paradoxo de que existam condições para intercambiar e negociar como não houve no passado", disse Mujica em declarações a jornalistas ao chegar à sede da Chancelaria brasileira para participar da Cúpula do Mercosul.
O presidente do Uruguai sustentou que as negociações para o livre-comércio entre o Mercosul e a UE, uma velha aspiração dos dois blocos, foram paralisadas várias vezes pelos impedimentos dos europeus aos produtos agrícolas sul-americanos.
"Agora provavelmente há um clima mais propício", disse Mujica após ser recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Itamaraty, a sede da Chancelaria.
O presidente do Uruguai assegurou que as principais expectativas para a Cúpula do Mercosul desta sexta-feira em Brasília são as discussões sobre o futuro das negociações com a UE e o pedido da Bolívia para ingressar no bloco como membro pleno.
A Bolívia aspira seguir o mesmo caminho que tranformou a Venezuela em membro pleno deste bloco, em junho, integrado pela Argentina, Brasil e Uruguai e Paraguai, atualmente suspenso provisoriamente desde a destituição do presidente Fernando Lugo.
A reunião do Mercosul em Brasília acontece um mês antes da Cúpula que o Brasil e a UE terão em janeiro na cidade e da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) que será realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, em Santiago do Chile.
O possível acordo de livre-comércio entre os dois blocos será abordado em ambos os encontros.
Na Cúpula do Brasil-UE de 24 de janeiro, Dilma receberá os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o comissário de Comércio do bloco, Karel De Gucht.
As três autoridades europeias participarão dois dias depois na reunião da Celac.
Os 27 países da União Europeia e os do Mercosul retomaram em maio de 2010 as negociações para o acordo de livre-comércio após seis anos de estagnação.
Brasília - Os países do Mercosul consideram que a crise na Europa gerou melhores condições para negociar um acordo de livre-comércio com a União Europeia (UE), afirmou nesta sexta-feira o presidente do Uruguai, José Mujica.
"Pela situação na Europa, provavelmente foi apresentado o paradoxo de que existam condições para intercambiar e negociar como não houve no passado", disse Mujica em declarações a jornalistas ao chegar à sede da Chancelaria brasileira para participar da Cúpula do Mercosul.
O presidente do Uruguai sustentou que as negociações para o livre-comércio entre o Mercosul e a UE, uma velha aspiração dos dois blocos, foram paralisadas várias vezes pelos impedimentos dos europeus aos produtos agrícolas sul-americanos.
"Agora provavelmente há um clima mais propício", disse Mujica após ser recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Itamaraty, a sede da Chancelaria.
O presidente do Uruguai assegurou que as principais expectativas para a Cúpula do Mercosul desta sexta-feira em Brasília são as discussões sobre o futuro das negociações com a UE e o pedido da Bolívia para ingressar no bloco como membro pleno.
A Bolívia aspira seguir o mesmo caminho que tranformou a Venezuela em membro pleno deste bloco, em junho, integrado pela Argentina, Brasil e Uruguai e Paraguai, atualmente suspenso provisoriamente desde a destituição do presidente Fernando Lugo.
A reunião do Mercosul em Brasília acontece um mês antes da Cúpula que o Brasil e a UE terão em janeiro na cidade e da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) que será realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, em Santiago do Chile.
O possível acordo de livre-comércio entre os dois blocos será abordado em ambos os encontros.
Na Cúpula do Brasil-UE de 24 de janeiro, Dilma receberá os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o comissário de Comércio do bloco, Karel De Gucht.
As três autoridades europeias participarão dois dias depois na reunião da Celac.
Os 27 países da União Europeia e os do Mercosul retomaram em maio de 2010 as negociações para o acordo de livre-comércio após seis anos de estagnação.