Exame Logo

Mentor do 11/9 defende a não violência, mas não pede perdão

Khalid Shaikh Mohammed divulgou um manifesto nesta terça-feira

Khalid Shaikh Mohammed: o terrorista está sob custódia dos EUA desde 2003 e é mantido na base militar de Guantánamo, em Cuba, desde 2006 (U.S. Forces/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 06h33.

Washington - O terrorista considerado como mentor dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, Khalid Shaikh Mohammed, defendeu o não uso da violência em um manifesto divulgado nesta terça-feira no qual, no entanto, não pede perdão pelos ataques de 2001.

"O Corão nos proíbe de usar a força como um meio para mudar os demais. A verdade e a realidade nunca chegam com músculos, nem com a força, mas usando a mente e a sabedoria", afirmou Mohammed em um documento que escreveu em outubro e que hoje foi publicado pelo jornal "Huffington Post".

O terrorista está sob custódia dos EUA desde 2003 e é mantido na base militar de Guantánamo, em Cuba, desde 2006, onde será submetido a um julgamento militar no qual pode ser condenado à morte.

Essa circunstância explicaria o manifesto, completamente antagônico em tom e conteúdo com suas declarações anteriores, nas quais não só se vangloriava de ter planejado os atentados de 11 de setembro, mas também convocava os jovens muçulmanos a abraçarem a violência contra os EUA.

No documento de 36 páginas, intitulado "O caminho rumo à verdadeira felicidade", Mohammed critica o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o aborto, e o que ele considera como "o declínio moral do Ocidente".

Nesse manifesto, que é apenas o primeiro de três, o terrorista também critica os soldados americanos por "jogar PlayStation" no Iraque e Afeganistão "enquanto as famílias -locais- lutam por comida e teto".

Veja também

Washington - O terrorista considerado como mentor dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, Khalid Shaikh Mohammed, defendeu o não uso da violência em um manifesto divulgado nesta terça-feira no qual, no entanto, não pede perdão pelos ataques de 2001.

"O Corão nos proíbe de usar a força como um meio para mudar os demais. A verdade e a realidade nunca chegam com músculos, nem com a força, mas usando a mente e a sabedoria", afirmou Mohammed em um documento que escreveu em outubro e que hoje foi publicado pelo jornal "Huffington Post".

O terrorista está sob custódia dos EUA desde 2003 e é mantido na base militar de Guantánamo, em Cuba, desde 2006, onde será submetido a um julgamento militar no qual pode ser condenado à morte.

Essa circunstância explicaria o manifesto, completamente antagônico em tom e conteúdo com suas declarações anteriores, nas quais não só se vangloriava de ter planejado os atentados de 11 de setembro, mas também convocava os jovens muçulmanos a abraçarem a violência contra os EUA.

No documento de 36 páginas, intitulado "O caminho rumo à verdadeira felicidade", Mohammed critica o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o aborto, e o que ele considera como "o declínio moral do Ocidente".

Nesse manifesto, que é apenas o primeiro de três, o terrorista também critica os soldados americanos por "jogar PlayStation" no Iraque e Afeganistão "enquanto as famílias -locais- lutam por comida e teto".

Acompanhe tudo sobre:11-de-SetembroAtaques terroristasEstados Unidos (EUA)Países ricosTerrorismoTerroristas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame