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Menino tenta explodir bomba em mercado de Natal na Alemanha

Segundo investigações, menino pode ter sido induzido ou ordenado por um membro do grupo Estado Islâmico

Vista de Ludwigshafen: a criança foi confiada aos serviços sociais (iStock/Thinkstock)
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AFP

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 10h07.

Última atualização em 16 de dezembro de 2016 às 13h17.

Um menino de 12 anos é suspeito de ter tentado explodir um artefato no final de novembro em Ludwigshafen, oeste da Alemanha , segundo as autoridades, com a imprensa apontando uma motivação islamita.

A investigação levou a um menino "radicalizado que poderia ter sido induzido ou ordenado à distância" por um membro do grupo Estado Islâmico para cometer um atentado, depois de considerar neste verão a possibilidade de se juntar ao grupo na Síria, escreveu a revista Focus, citando uma fonte judicial.

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O Ministério Público de Frankenthal confirmou à AFP o envolvimento de um jovem alemão de 12 anos, nascido na Alemanha e de origem iraquiana. Perguntado sobre uma possível motivação islâmica, a justiça só falou de "indicações" que justificam a interferência da procuradoria federal competente em matéria de terrorismo.

"Eu posso confirmar que abrimos uma investigação após a descoberta de uma bomba em Ludwigshafen", disse por sua vez à AFP um porta-voz da procuradoria federal, Stefan Biehl, sem mais detalhes.

De acordo com o MP de Frankenthal, em duas ocasiões - em 26 de novembro e 5 de dezembro - o menino falhou em suas tentativas de ativar o mesmo dispositivo caseiro, primeiro em um mercado de Natal, depois na praça da prefeitura.

De acordo com Focus, um transeunte encontrou em 5 de dezembro em um arbusto perto da prefeitura uma mochila contendo um bocal cheio de pó, com um pavio e pregos.

"Uma amostra foi recolhida e se mostrou inflamável", confirmou à AFP o procurador-geral de Frankenthal, Hubert Strober.

Ele disse que "o termo bomba é exagerado", mas os investigadores ainda não sabem como a mistura "poderia se comportar" em seu recipiente de vidro.

A criança, jovem demais para ser processada, foi confiada aos serviços sociais, de acordo com a mesma fonte.

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