Médicos venezuelanos completam 72 horas em greve de fome
A medida foi tomada depois de três meses de protestos exigindo às autoridades sanitárias que atendam a situação que assola o setor de saúde
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2016 às 16h54.
Caracas — Um grupo de médicos venezuelanos, residentes do Hospital Universitário de Los Andes (HULA), no estado de Mérida, completou nesta quinta-feira 72 horas em greve de fome para exigir ações das autoridades frente à crise sanitária no país caribenho.
"É uma greve de fome que iniciamos na segunda-feira, 23 de maio, e estamos há mais de 72 de horas em jejum. Inicialmente começamos seis e atualmente somos dez médicos", disse à Agência Efe Miguel Cancini, um dos médicos em greve de fome no centro de saúde público.
Segundo declarou, entre os dez manifestantes se encontram duas mulheres e o presidente da Federação Médica Venezuelana, Douglas León, que manterá o jejum por pelo menos 12 horas.
Cancini explicou que a medida foi tomada depois de três meses de protestos exigindo às autoridades sanitárias e governamentais que atendam a situação que assola o setor saúde do país caribenho.
Especificamente, "a falta de materiais, a carência que temos, porque não contamos com os requerimentos mínimos" para poder prestar os serviços, denunciou.
O médico garantiu que, apesar das reiteradas reivindicações que fizeram às autoridades locais e nacionais, não receberam nenhuma resposta.
A reivindicação de Cancini coincide com a de vários dirigentes da oposição venezuelana que reivindicam das autoridades a ajuda oferecida por algumas organizações internacionais e vários países para aliviar a crise de remédios e materiais médicos.
"Ao senhor (presidente da Venezuela) Nicolás Maduro Mouros pedimos que aceite a ajuda humanitária; atualmente os pacientes estão morrendo por falta de soluções para hidratar", afirmou Cancini.
A Assembleia Nacional discutiu hoje a situação destes médicos e aprovou um acordo no qual se solidarizam com os profissionais de saúde desse hospital e se designa uma comissão que visitará o centro de saúde.
Em janeiro deste ano, o parlamento declarou uma "crise humanitária de saúde" pela escassez de remédios que existe no país, ao mesmo tempo em que instou o Executivo a solicitar ajuda humanitária.
Esta decisão foi rejeita pela bancada governista por considerá-la um convite à intervenção estrangeira. EFE
Caracas — Um grupo de médicos venezuelanos, residentes do Hospital Universitário de Los Andes (HULA), no estado de Mérida, completou nesta quinta-feira 72 horas em greve de fome para exigir ações das autoridades frente à crise sanitária no país caribenho.
"É uma greve de fome que iniciamos na segunda-feira, 23 de maio, e estamos há mais de 72 de horas em jejum. Inicialmente começamos seis e atualmente somos dez médicos", disse à Agência Efe Miguel Cancini, um dos médicos em greve de fome no centro de saúde público.
Segundo declarou, entre os dez manifestantes se encontram duas mulheres e o presidente da Federação Médica Venezuelana, Douglas León, que manterá o jejum por pelo menos 12 horas.
Cancini explicou que a medida foi tomada depois de três meses de protestos exigindo às autoridades sanitárias e governamentais que atendam a situação que assola o setor saúde do país caribenho.
Especificamente, "a falta de materiais, a carência que temos, porque não contamos com os requerimentos mínimos" para poder prestar os serviços, denunciou.
O médico garantiu que, apesar das reiteradas reivindicações que fizeram às autoridades locais e nacionais, não receberam nenhuma resposta.
A reivindicação de Cancini coincide com a de vários dirigentes da oposição venezuelana que reivindicam das autoridades a ajuda oferecida por algumas organizações internacionais e vários países para aliviar a crise de remédios e materiais médicos.
"Ao senhor (presidente da Venezuela) Nicolás Maduro Mouros pedimos que aceite a ajuda humanitária; atualmente os pacientes estão morrendo por falta de soluções para hidratar", afirmou Cancini.
A Assembleia Nacional discutiu hoje a situação destes médicos e aprovou um acordo no qual se solidarizam com os profissionais de saúde desse hospital e se designa uma comissão que visitará o centro de saúde.
Em janeiro deste ano, o parlamento declarou uma "crise humanitária de saúde" pela escassez de remédios que existe no país, ao mesmo tempo em que instou o Executivo a solicitar ajuda humanitária.
Esta decisão foi rejeita pela bancada governista por considerá-la um convite à intervenção estrangeira. EFE