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Médico cubano curado de ebola voltará à África

"Sinto-me muito bem tanto física quanto emocionalmente, a recuperação foi muito boa ao lado de minha família", afirmou Félix Báez

"Sinto-me muito bem tanto física quanto emocionalmente, a recuperação foi muito boa ao lado de minha família", afirmou Félix Báez (Zoom Dosso/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 15h41.

O médico cubano Félix Báez, que contraiu ebola em Serra Leoa e foi curado na Suíça, anunciou nesta segunda-feira que voltará à África em janeiro para continuar sua missão no combate à doença.

"Volto nos primeiros dias de janeiro" a Serra Leoa, disse o médico de 43 anos ao jornal oficial cubano Granma, após garantir que está totalmente curado.

"Sinto-me muito bem tanto física quanto emocionalmente, a recuperação foi muito boa ao lado de minha família", afirmou Báez, que é visto numa foto no Granma carregando seu filho de dois anos, na companhia da esposa e colega Vania Ferrer.

"Eu o conheço, sei como ele é, e não poderia ser diferente: nós o apoiamos em sua decisão" de voltar à África, contou Vania.

Báez lembrou que "esse foi o compromisso (...) de voltarmos todos sãos e salvos, porque a ajuda de Cuba no combate à epidemia é essencial. Sempre estive convencido de que superaria a doença e dizia aos meus companheiros para que não se preocupassem com meu regresso".

O médico apresentou os primeiros sintomas da doença em 16 de novembro e a Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordena o trabalho da brigada cubana na África Ocidental, decidiu levá-lo a Genebra para ser tratado.

Em 6 de dezembro Báez retornou a Havana após receber alta do hospital onde se tratou.

Cuba enviou 256 médicos aos três países mais castigados pela epidemia (Serra Leoa, Libéria e Guiné), que já matou 7.708 pessoas e registra 20.000 casos no mundo, principalmente na África Ocidental - segundo balanço mais recente divulgado pela OMS.

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"Sinto-me muito bem tanto física quanto emocionalmente, a recuperação foi muito boa ao lado de minha família", afirmou Báez, que é visto numa foto no Granma carregando seu filho de dois anos, na companhia da esposa e colega Vania Ferrer.

"Eu o conheço, sei como ele é, e não poderia ser diferente: nós o apoiamos em sua decisão" de voltar à África, contou Vania.

Báez lembrou que "esse foi o compromisso (...) de voltarmos todos sãos e salvos, porque a ajuda de Cuba no combate à epidemia é essencial. Sempre estive convencido de que superaria a doença e dizia aos meus companheiros para que não se preocupassem com meu regresso".

O médico apresentou os primeiros sintomas da doença em 16 de novembro e a Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordena o trabalho da brigada cubana na África Ocidental, decidiu levá-lo a Genebra para ser tratado.

Em 6 de dezembro Báez retornou a Havana após receber alta do hospital onde se tratou.

Cuba enviou 256 médicos aos três países mais castigados pela epidemia (Serra Leoa, Libéria e Guiné), que já matou 7.708 pessoas e registra 20.000 casos no mundo, principalmente na África Ocidental - segundo balanço mais recente divulgado pela OMS.

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