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McCain e Graham podem atrapalhar nomeação de Yellen

Senadores tentarão adiar a confirmação em uma tentativa de obter informações sobre os ataques contra as instalações americanas em Benghazi


	Senador americano John McCain: "essa é a única maneira de obter a sua atenção", disse
 (AFP/Getty Images / Pete Marovich)

Senador americano John McCain: "essa é a única maneira de obter a sua atenção", disse (AFP/Getty Images / Pete Marovich)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 22h20.

Washington - Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham tentarão adiar a confirmação da indicação de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve (FED, o banco central dos EUA) em uma tentativa de obter informações da administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre os ataques contra as instalações norte-americanas em Benghazi, na Líbia, disse McCain nesta quarta-feira.

A escolha de Yellen para presidir o Fed deve assegurar o apoio de quase todos os democratas, mas a vice-presidente do Fed ganhou alguns adversários entre os republicanos do Senado, que fizeram declarações contrárias à sua indicação recentemente. Os senadores McCain e Graham ameaçaram colocar um "obstáculo" para a nomeação de Yellen em uma tentativa de pressionar a Casa Branca a liberar mais informações sobre os ataques em Benghazi em 11 de setembro de 2012.

"Essa é a única maneira de obter a sua atenção", disse McCain em uma entrevista nesta quarta-feira. "É a única maneira de obter qualquer resposta sobre nos ataques em Benghazi", completou.

Os democratas demonstraram confiança de que a nomeação de Yellen será confirmada. Apenas alguns senadores do Partido Republicano disseram que planejam tentar atrasar a votação no Senado. McCain ainda disse que o fato de querer retardar a votação não reflete que ele pretende se opor a nomeação da vice-presidente do Fed ao comando do banco central norte-americano no lugar de Bernanke a partir de janeiro de 2014.

Na semana passada , o senador republicano Rand Paul afirmou que paralisaria o processo de votação caso seu projeto de lei sobre transparência no Fed não fosse votado no Senado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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