Marina é cobiçada por partidos para eleições de 2012
Ex-senadora não será candidata no próximo ano, mas continua recebendo pedidos de apoio
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 13h13.
São Paulo - Fora da política partidária pelo menos até 2013, a ex-senadora Marina Silva se tornou a noiva mais cobiçada dos partidos para as eleições municipais de 2012. Marina, que deixou o PV e se dedica à formulação do Movimento pela Nova Política, vem sendo procurada por pré-candidatos de todo o País para tê-la em seus palanques no próximo ano. Em geral, os interessados argumentam que pretendem defender a bandeira das cidades sustentáveis e que ter Marina como aliada legitimaria suas campanhas. "Querem pegar carona num processo que a Marina iniciou no Brasil", comentou Maurício Brusadin, um dos formuladores do movimento.
Ao sair do PV em julho deste ano, Marina anunciou que não criaria um partido às pressas para lançar candidatos em 2012, mas se dispôs publicamente a apoiar candidatos de outros partidos que defendessem suas bandeiras. Passados quatro meses de propostas de filiação de diversas legendas, o assédio a Marina agora é outro: "Eles sonham e pedem o apoio de Marina nas eleições municipais. É um assédio de norte a sul", relatou Brusadin. Há um ano do processo eleitoral, os candidatos à "bênção" de Marina chegam a citar a votação da ex-candidata à Presidência da República em suas cidades e garantem que vão defender a sustentabilidade em seus projetos de governo. "A maioria procura dizendo que quer discutir a plataforma das cidades sustentáveis", disse.
Focada na estruturação do movimento, que já deve lançar o coletivo paulista (o equivalente ao diretório estadual em São Paulo) no próximo mês, Marina tem dito para os aliados que continua disposta a fazer campanha para os candidatos que defenderem suas causas, mas que um eventual apoio em 2012 não estará necessariamente relacionado às eleições de 2014. "A Marina não tem interesse eleitoral em apoiar ninguém e não vai emprestar o seu nome para interesses eleitorais", reforçou Brusadin, hoje responsável pela agenda de atividades da ex-senadora nas regiões Sul e Sudeste do País.
Os pedidos de apoio que chegam a Marina são direcionados para os coletivos estaduais do movimento, mas ainda não foi estabelecido um critério para definir os apoios regionais. Assim como aconteceu no período em que decidiu se desfiliar do PV, Marina tem preferido submeter os pedidos de apoio à opinião de seus aliados e à discussão nos coletivos regionais. A tendência é que o assunto se torne a pauta principal do encontro nacional do Movimento pela Nova Política, previsto para acontecer em março de 2012. "Essa discussão terá de ser feita em março e certamente será o debate mais complexo do ano que vem", aposta Brusadin.
São Paulo - Fora da política partidária pelo menos até 2013, a ex-senadora Marina Silva se tornou a noiva mais cobiçada dos partidos para as eleições municipais de 2012. Marina, que deixou o PV e se dedica à formulação do Movimento pela Nova Política, vem sendo procurada por pré-candidatos de todo o País para tê-la em seus palanques no próximo ano. Em geral, os interessados argumentam que pretendem defender a bandeira das cidades sustentáveis e que ter Marina como aliada legitimaria suas campanhas. "Querem pegar carona num processo que a Marina iniciou no Brasil", comentou Maurício Brusadin, um dos formuladores do movimento.
Ao sair do PV em julho deste ano, Marina anunciou que não criaria um partido às pressas para lançar candidatos em 2012, mas se dispôs publicamente a apoiar candidatos de outros partidos que defendessem suas bandeiras. Passados quatro meses de propostas de filiação de diversas legendas, o assédio a Marina agora é outro: "Eles sonham e pedem o apoio de Marina nas eleições municipais. É um assédio de norte a sul", relatou Brusadin. Há um ano do processo eleitoral, os candidatos à "bênção" de Marina chegam a citar a votação da ex-candidata à Presidência da República em suas cidades e garantem que vão defender a sustentabilidade em seus projetos de governo. "A maioria procura dizendo que quer discutir a plataforma das cidades sustentáveis", disse.
Focada na estruturação do movimento, que já deve lançar o coletivo paulista (o equivalente ao diretório estadual em São Paulo) no próximo mês, Marina tem dito para os aliados que continua disposta a fazer campanha para os candidatos que defenderem suas causas, mas que um eventual apoio em 2012 não estará necessariamente relacionado às eleições de 2014. "A Marina não tem interesse eleitoral em apoiar ninguém e não vai emprestar o seu nome para interesses eleitorais", reforçou Brusadin, hoje responsável pela agenda de atividades da ex-senadora nas regiões Sul e Sudeste do País.
Os pedidos de apoio que chegam a Marina são direcionados para os coletivos estaduais do movimento, mas ainda não foi estabelecido um critério para definir os apoios regionais. Assim como aconteceu no período em que decidiu se desfiliar do PV, Marina tem preferido submeter os pedidos de apoio à opinião de seus aliados e à discussão nos coletivos regionais. A tendência é que o assunto se torne a pauta principal do encontro nacional do Movimento pela Nova Política, previsto para acontecer em março de 2012. "Essa discussão terá de ser feita em março e certamente será o debate mais complexo do ano que vem", aposta Brusadin.