Marina defende concessão de refúgio a ex-ativista italiano Cesare Battisti
São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva, defendeu hoje (26) a concessão de refúgio ao escritor e ex-ativista político Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios. "Se o Brasil historicamente tem dado abrigo, não deveria ser diferente em relação a ele. É uma questão delicada, mas […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva, defendeu hoje (26) a concessão de refúgio ao escritor e ex-ativista político Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios.
"Se o Brasil historicamente tem dado abrigo, não deveria ser diferente em relação a ele. É uma questão delicada, mas esse é o caminho que se está trilhando", disse em entrevista coletiva após ser sabatinada pelo Portal Terra.
Marina ressalvou, entretanto, que não se deve questionar a eficiência e legitimidade das instituições italianas. Um dos motivos alegados para não extraditar o escritor é que ele teria a integridade física ameaçada caso retornasse ao país. Não cabe colocar em dúvida que na Itália existem as instituições funcionando, o Judiciário e a Justiça Italiano, ponderou a candidata.
O Ministério da Justiça concedeu refúgio a Battisti por considerar que ele sofria perseguição política na Itália. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal concordou com o pedido do governo italiano para que o ex-ativista seja extraditado, mas deixou a decisão final a cargo do presidente da República.
São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva, defendeu hoje (26) a concessão de refúgio ao escritor e ex-ativista político Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios.
"Se o Brasil historicamente tem dado abrigo, não deveria ser diferente em relação a ele. É uma questão delicada, mas esse é o caminho que se está trilhando", disse em entrevista coletiva após ser sabatinada pelo Portal Terra.
Marina ressalvou, entretanto, que não se deve questionar a eficiência e legitimidade das instituições italianas. Um dos motivos alegados para não extraditar o escritor é que ele teria a integridade física ameaçada caso retornasse ao país. Não cabe colocar em dúvida que na Itália existem as instituições funcionando, o Judiciário e a Justiça Italiano, ponderou a candidata.
O Ministério da Justiça concedeu refúgio a Battisti por considerar que ele sofria perseguição política na Itália. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal concordou com o pedido do governo italiano para que o ex-ativista seja extraditado, mas deixou a decisão final a cargo do presidente da República.