Marcha das Margaridas reúne milhares em apoio a Dilma
Manifestação concentrou entre 60 e 70 mil pessoas, segundo os organizadores
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2011 às 23h11.
Brasília - A Marcha das Margaridas reuniu nesta quarta-feira em Brasília entre 60 e 70 mil pessoas (segundo os organizadores), em apoio aos planos de combate à pobreza propostos pelo Governo da presidente Dilma Rousseff, que se uniu à manifestação na capital federal.
"Este Governo está totalmente comprometido com as lutas para mudar essa longa história de injustiça e desigualdade no campo", declarou Dilma ao término da marcha, organizada para manifestar as reivindicações da população rural.
A presidente também anunciou planos para melhorar os serviços de saúde às famílias camponesas, a construção de 16 centros de saúde em diversas zonas rurais do país e uma campanha de prevenção do câncer de colo de útero e mama entre as agricultoras.
As manifestantes, vindas de diversos estados do país, se reuniram em Brasília nos dois últimos dias e organizaram diversas atividades e debates que tiveram como questão central a situação dos pequenos produtores rurais.
Sob o lema "Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade", as camponesas protestaram contra a pobreza no campo, pediram apoio do Governo aos pequenos produtores e manifestaram seu apoio ao programa governamental "Brasil Sem Miséria", que visa atender cerca de 17 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza, anunciado em junho por Dilma.
Foi em clima festivo que as manifestantes tomaram as principais ruas e avenidas de Brasília vestidas de cor lilás, que identifica o movimento, criado em homenagem à líder de um sindicato rural assassinada brutalmente em 1983, Margarida Maria Alves.
A primeira Marcha das Margaridas foi realizada em 2000, seguida de outras duas edições em 2003 e 2007. A pressão exercida pelo movimento resultou, há três anos, na inclusão das trabalhadoras rurais nos planos de aposentadoria oficiais.
No encerramento da marcha, também discursou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, um dos organizadores do movimento, que alertou Dilma sobre a necessidade de acelerar os planos de reforma agrária.
"É preciso aprofundar a reforma agrária em prol de uma maior distribuição de terras entre os camponeses mais pobres para fortalecer a agricultura familiar", declarou Broch.
Brasília - A Marcha das Margaridas reuniu nesta quarta-feira em Brasília entre 60 e 70 mil pessoas (segundo os organizadores), em apoio aos planos de combate à pobreza propostos pelo Governo da presidente Dilma Rousseff, que se uniu à manifestação na capital federal.
"Este Governo está totalmente comprometido com as lutas para mudar essa longa história de injustiça e desigualdade no campo", declarou Dilma ao término da marcha, organizada para manifestar as reivindicações da população rural.
A presidente também anunciou planos para melhorar os serviços de saúde às famílias camponesas, a construção de 16 centros de saúde em diversas zonas rurais do país e uma campanha de prevenção do câncer de colo de útero e mama entre as agricultoras.
As manifestantes, vindas de diversos estados do país, se reuniram em Brasília nos dois últimos dias e organizaram diversas atividades e debates que tiveram como questão central a situação dos pequenos produtores rurais.
Sob o lema "Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade", as camponesas protestaram contra a pobreza no campo, pediram apoio do Governo aos pequenos produtores e manifestaram seu apoio ao programa governamental "Brasil Sem Miséria", que visa atender cerca de 17 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza, anunciado em junho por Dilma.
Foi em clima festivo que as manifestantes tomaram as principais ruas e avenidas de Brasília vestidas de cor lilás, que identifica o movimento, criado em homenagem à líder de um sindicato rural assassinada brutalmente em 1983, Margarida Maria Alves.
A primeira Marcha das Margaridas foi realizada em 2000, seguida de outras duas edições em 2003 e 2007. A pressão exercida pelo movimento resultou, há três anos, na inclusão das trabalhadoras rurais nos planos de aposentadoria oficiais.
No encerramento da marcha, também discursou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, um dos organizadores do movimento, que alertou Dilma sobre a necessidade de acelerar os planos de reforma agrária.
"É preciso aprofundar a reforma agrária em prol de uma maior distribuição de terras entre os camponeses mais pobres para fortalecer a agricultura familiar", declarou Broch.