Maradona se oferece como "soldado" de Maduro, na Venezuela
"Quando Maduro ordenar, estarei vestido de soldado para lutar contra o imperialismo e os que desejam apoderar nossas bandeiras", disse o ex-jogador
AFP
Publicado em 8 de agosto de 2017 às 11h51.
O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona enviou nesta terça-feira uma mensagem de apoio ao presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, na qual se oferece como "soldado" da revolução bolivariana.
"Somos chavistas até a morte. E quando Maduro ordenar, estou vestido de soldado para uma Venezuela livre, para lutar contra o imperialismo e os que desejam apoderar nossas bandeiras, que é o mais sagrado que temos", escreveu Maradona no Facebook.
A Venezuela atravessa uma aguda crise política, econômica e social com enfrentamentos entre forças de segurança e milícias pró-governo, de um lado, e a oposição, do outro, que deixaram 125 mortos em uma situação de violência que provocou repúdio internacional.
Em uma mensagem que também tem a assinatura de sua namorada Rocío Oliva, Maradona voltou a expressar apoio ao governo venezuelano.
"Viva Chávez. Viva Maduro. Viva a revolução. Vivam os venezuelanos de pura cepa, não os venezuelanos interessados e envolvidos com a direita", afirmou.
Quatorze chanceleres da América se reunirão nesta terça-feira em Lima para abordar a crise, três dias depois de o Mercosul ter anunciado a suspensão da Venezuela alegando uma "ruptura da ordem democrática".