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Manifestantes ucranianos fazem 67 policiais de reféns

Manifestantes ucranianos da oposição fizeram 67 policiais reféns durante os violentos confrontos que explodiram nas ruas de Kiev

Manifestantes na Ucrânia: Ministério advertiu que "as forças de segurança têm direito de empregar todos os meios permitidos pela lei, incluídas as armas" (Marko Djurica/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 14h20.

Kiev -Manifestantes ucranianos da oposição fizeram 67 policiais reféns nesta quinta-feira durante os violentos confrontos que explodiram nas ruas de Kiev, informou o Ministério do Interior da Ucrânia .

"Durante os ataques contra os soldados dos órgãos do Ministério do Interior, 67 soldados foram capturados. Seu estado de saúde e sua sorte são desconhecidos", acrescentou o comunicado do ministério.

Contudo, a nota oficial adverte que "para a libertação de seus colegas, as forças de segurança têm direito a empregar todos os meios que a lei permita, incluído as armas".

O ministro do Interior da Ucrânia, Vitaliy Zakharchenko, ordenou hoje a entrega de armas aos soldados da polícia para uso durante os distúrbios, incluído para a libertação dos sequestrados.

"Hoje abriram fogo contra os soldados policiais com armas. Nas ruas morrem não só os agentes da ordem, mas os cidadãos pacíficos. Começaram os "pogroms" (ataque violento a pessoas, com a destruição simultânea do local) em Kiev e as regiões ocidentais da Ucrânia", disse.

O ministro garantiu que "o Ministério do Interior exige aos extremistas que entreguem voluntariamente as armas, e retornem ao marco do protesto pacífico. A nossa missão é apoiar a legalidade, e a polícia é capaz de restabelecer a ordem e a tranquilidade do Estado", acrescentou.

"Não se encontrará nem um só país democrático no qual as estruturas policiais tenham mostrado tanta contenção e tanta tolerância", ressaltou Zakharchenko.

O partido nacionalista Svoboda (Liberdade) denunciou que as forças de segurança foram as responsáveis por romper com a trégua ao abrir fogo às 8h (horário local) (3 horas de Brasília) contra as pessoas na Praça da Independência (Maidan).

A imprensa local informou e publicou imagens da presença de franco-atiradores em vários prédios oficiais do centro da capital e também de soldados de segurança com fuzis Kalashnikov.

*Atualizada às 14h19 do dia 20/02/2014

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Kiev -Manifestantes ucranianos da oposição fizeram 67 policiais reféns nesta quinta-feira durante os violentos confrontos que explodiram nas ruas de Kiev, informou o Ministério do Interior da Ucrânia .

"Durante os ataques contra os soldados dos órgãos do Ministério do Interior, 67 soldados foram capturados. Seu estado de saúde e sua sorte são desconhecidos", acrescentou o comunicado do ministério.

Contudo, a nota oficial adverte que "para a libertação de seus colegas, as forças de segurança têm direito a empregar todos os meios que a lei permita, incluído as armas".

O ministro do Interior da Ucrânia, Vitaliy Zakharchenko, ordenou hoje a entrega de armas aos soldados da polícia para uso durante os distúrbios, incluído para a libertação dos sequestrados.

"Hoje abriram fogo contra os soldados policiais com armas. Nas ruas morrem não só os agentes da ordem, mas os cidadãos pacíficos. Começaram os "pogroms" (ataque violento a pessoas, com a destruição simultânea do local) em Kiev e as regiões ocidentais da Ucrânia", disse.

O ministro garantiu que "o Ministério do Interior exige aos extremistas que entreguem voluntariamente as armas, e retornem ao marco do protesto pacífico. A nossa missão é apoiar a legalidade, e a polícia é capaz de restabelecer a ordem e a tranquilidade do Estado", acrescentou.

"Não se encontrará nem um só país democrático no qual as estruturas policiais tenham mostrado tanta contenção e tanta tolerância", ressaltou Zakharchenko.

O partido nacionalista Svoboda (Liberdade) denunciou que as forças de segurança foram as responsáveis por romper com a trégua ao abrir fogo às 8h (horário local) (3 horas de Brasília) contra as pessoas na Praça da Independência (Maidan).

A imprensa local informou e publicou imagens da presença de franco-atiradores em vários prédios oficiais do centro da capital e também de soldados de segurança com fuzis Kalashnikov.

*Atualizada às 14h19 do dia 20/02/2014

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