Manifestantes protestam no Chile contra construção de represas na Patagônia
A marcha foi convocada por várias organizações ecologistas através das redes sociais
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2011 às 17h28.
Santiago - Mais de 40 mil pessoas protestaram na sexta-feira no centro da capital chilena em uma segunda grande marcha contra a construção de cinco represas nos rios Baker e Pascua, na Patagônia, para gerar energia hidrelétrica, aprovada por uma comissão ambiental.
Os manifestantes, de todas as idades, marcharam desde a praça Itália até o Palacio de La Moneda, onde se concentraram e acenderam velas como forma de protesto pacífico.
Sob slogans como "Patagônia sem Represas" ou "Chile não se vende", a manifestação transcorreu a maior parte do tempo sem incidentes, de forma festiva, e acompanhada de grupos de percussão.
No entanto, em frente ao Palacio de La Moneda, um pequeno grupo de manifestantes protagonizou distúrbios que foram contidos pelos canhões lança-água da polícia chilena.
A marcha foi convocada por várias organizações ecologistas através das redes sociais, depois que na sexta-feira passada conseguiram reunir mais de 30 mil pessoas em outra manifestação com o mesmo objetivo.
A construção das represas, através de um projeto chamado Hidroaysén, é um empreendimento conjunto da espanhola Endesa - controlada pela italiana Enel - e a chilena Colbún, e supõe um investimento total de mais de 7 bilhões de dólares, incluindo uma extensa linha de transmissão de mais de 2 mil quilômetros.
Santiago - Mais de 40 mil pessoas protestaram na sexta-feira no centro da capital chilena em uma segunda grande marcha contra a construção de cinco represas nos rios Baker e Pascua, na Patagônia, para gerar energia hidrelétrica, aprovada por uma comissão ambiental.
Os manifestantes, de todas as idades, marcharam desde a praça Itália até o Palacio de La Moneda, onde se concentraram e acenderam velas como forma de protesto pacífico.
Sob slogans como "Patagônia sem Represas" ou "Chile não se vende", a manifestação transcorreu a maior parte do tempo sem incidentes, de forma festiva, e acompanhada de grupos de percussão.
No entanto, em frente ao Palacio de La Moneda, um pequeno grupo de manifestantes protagonizou distúrbios que foram contidos pelos canhões lança-água da polícia chilena.
A marcha foi convocada por várias organizações ecologistas através das redes sociais, depois que na sexta-feira passada conseguiram reunir mais de 30 mil pessoas em outra manifestação com o mesmo objetivo.
A construção das represas, através de um projeto chamado Hidroaysén, é um empreendimento conjunto da espanhola Endesa - controlada pela italiana Enel - e a chilena Colbún, e supõe um investimento total de mais de 7 bilhões de dólares, incluindo uma extensa linha de transmissão de mais de 2 mil quilômetros.