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Manifestação reúne milhares de pessoas em Atenas e Tessalônica

Novo pacote de austeridade prevê um corte de 22% no salário mínimo, uma redução de 15% nas pensões complementares e a demissão de 15 mil funcionários públicos

Grécia: milhares de pessoas se reuniram hoje em manifestação contra as medidas de austeridade do governo (Milos Bicanski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2012 às 17h17.

Brasília - Milhares de pessoas se reuniram hoje (11) em manifestação nas cidades de Atenas e Tessalônica, na Grécia , no segundo dia de uma greve geral de 48 horas contra as medidas de austeridade do governo. A polícia está nas ruas e o transporte público está paralisado.

O governo grego aprovou nessa sexta-feira (10) mais cortes no orçamento, pedidos pelos parceiros do país na zona do euro, em troca de um novo pacote de ajuda multibilionário. Os novos cortes ainda precisam ser aprovados pelo Parlamento grego, que deve se reunir amanhã (12).

Uma coligação de três partidos políticos gregos, que anunciou quinta-feira (9) ter chegado a um “acordo global”, aprovou demissões em funções públicas e uma redução nos custos da mão de obra no país, para que a Grécia possa receber um empréstimo de 130 bilhões de euros antes de 20 de março, quando o país terá de reembolsar 14,5 bilhões de euros aos detentores de dívida pública.

O novo pacote de austeridade prevê um corte de 22% no salário mínimo, uma redução de 15% nas pensões complementares e a demissão de 15 mil funcionários públicos, para cumprir uma meta de 150 mil postos de trabalho a menos na função pública até 2015.

A dívida grega é, aproximadamente, 350 bilhões de euros, cerca de 160% do Produto Interno Bruto (PIB), com os credores públicos do país – a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). A exigência é que esse nível diminua para 120% do PIB até 2020.

*Com informações da BBC Brasil

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O governo grego aprovou nessa sexta-feira (10) mais cortes no orçamento, pedidos pelos parceiros do país na zona do euro, em troca de um novo pacote de ajuda multibilionário. Os novos cortes ainda precisam ser aprovados pelo Parlamento grego, que deve se reunir amanhã (12).

Uma coligação de três partidos políticos gregos, que anunciou quinta-feira (9) ter chegado a um “acordo global”, aprovou demissões em funções públicas e uma redução nos custos da mão de obra no país, para que a Grécia possa receber um empréstimo de 130 bilhões de euros antes de 20 de março, quando o país terá de reembolsar 14,5 bilhões de euros aos detentores de dívida pública.

O novo pacote de austeridade prevê um corte de 22% no salário mínimo, uma redução de 15% nas pensões complementares e a demissão de 15 mil funcionários públicos, para cumprir uma meta de 150 mil postos de trabalho a menos na função pública até 2015.

A dívida grega é, aproximadamente, 350 bilhões de euros, cerca de 160% do Produto Interno Bruto (PIB), com os credores públicos do país – a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). A exigência é que esse nível diminua para 120% do PIB até 2020.

*Com informações da BBC Brasil

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