Mandela foi um gigante da História, afirma Obama
Presidente americano elogiou Nelson Mandela como um gigante da História, que conquistou seu lugar na posteridade através da luta, de sua astúcia
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 12h30.
Soweto - O presidente americano, Barack Obama , elogiou nesta terça-feira Nelson Mandela como um "gigante da História", que conquistou seu lugar na posteridade através da luta, de sua astúcia, e mostrando o poder da ação política.
Obama apontou Mandela como um exemplo de como as pessoas podem alcançar uma mudança lutando por seus ideais e empregando a razão e a negociação combinados com sacrifício pessoal.
"É difícil elogiar qualquer pessoa... e é ainda mais difícil fazer isso com um gigante da história, que levou uma nação em direção à justiça", declarou Obama, depois de ter sido recebido com muitos aplausos pela multidão presente, apesar da chuva, em um estádio de Soweto durante uma cerimônia em homenagem a Mandela.
"Ele não era um busto de mármore, ele era um homem de carne e osso", declarou Obama sobre o homem cujo exemplo inspirou sua própria entrada na política quando ainda era um estudante.
"Nada do que ele conquistou foi inevitável. No arco de sua vida, vemos um homem que conquistou o seu lugar na história através de luta e astúcia, persistência e fé", ressaltou.
"Ele nos mostrou o poder da ação, de correr riscos em nome de nossos ideais", disse.
Obama foi acompanhado na cerimônia por outros três ex-presidentes dos Estados Unidos, Jimmy Carter, George W. Bush e Bill Clinton, que estava sentado ao lado da ex-secretária de Estado Hillary Clinton.
Obama argumentou que, embora a morte de Mandela deva ser marcada por um momento de luto, também deve significar um momento de inspiração, quando as pessoas analisam como podem mudar suas próprias vidas.
E traçou um paralelo entre o triunfo de Mandela sobre o sistema de apartheid racista e a jornada dos Estados Unidos rumo à justiça racial.
"Michelle e eu somos os beneficiários dessa luta", disse Obama, comparando o papel de Mandela na África do Sul com seus próprios heróis políticos, incluindo os pais fundadores e o presidente assassinado Abraham Lincoln.
O presidente, que voou 16 horas para a cerimônia, também criticou líderes autoritários e inimigos dos Estados Unidos que afirmam abraçar o legado de Mandela, mas não agem de acordo com seus ideais.
"Há muitos líderes que dizem se solidarizar com a luta de Madiba pela liberdade, mas não toleram a dissidência de seu próprio povo", declarou, em um comentário que pode ter sido destinado ao líder cubano Raul Castro, que também discursou na cerimônia.
Pouco antes de subir ao palco para discursar, Obama ofereceu um aperto de mãos histórico ao presidente cubano Raúl Castro, indicou uma autoridade americana.
As imagens da televisão sul-africana, que retransmitiu a cerimônia de homenagem a Nelson Mandela, mostraram este aperto de mão.
Barack Obama e Raúl Castro trocaram algumas palavras antes de o presidente americano dar um abraço em Dilma Rousseff, que estava ao lado do líder cubano na galeria do estádio Soccer City, em Soweto.
Washington rompeu relações diplomáticas com Havana em 1961, após a chegada ao poder de Fidel Castro, em 1959, e a nacionalização de propriedades americanas na ilha.
Um embargo dos Estados Unidos foi imposto em 1962, sob a administração de John F. Kennedy.
No entanto, os dois países mantêm seções de interesse que atuam como embaixadas.
Soweto - O presidente americano, Barack Obama , elogiou nesta terça-feira Nelson Mandela como um "gigante da História", que conquistou seu lugar na posteridade através da luta, de sua astúcia, e mostrando o poder da ação política.
Obama apontou Mandela como um exemplo de como as pessoas podem alcançar uma mudança lutando por seus ideais e empregando a razão e a negociação combinados com sacrifício pessoal.
"É difícil elogiar qualquer pessoa... e é ainda mais difícil fazer isso com um gigante da história, que levou uma nação em direção à justiça", declarou Obama, depois de ter sido recebido com muitos aplausos pela multidão presente, apesar da chuva, em um estádio de Soweto durante uma cerimônia em homenagem a Mandela.
"Ele não era um busto de mármore, ele era um homem de carne e osso", declarou Obama sobre o homem cujo exemplo inspirou sua própria entrada na política quando ainda era um estudante.
"Nada do que ele conquistou foi inevitável. No arco de sua vida, vemos um homem que conquistou o seu lugar na história através de luta e astúcia, persistência e fé", ressaltou.
"Ele nos mostrou o poder da ação, de correr riscos em nome de nossos ideais", disse.
Obama foi acompanhado na cerimônia por outros três ex-presidentes dos Estados Unidos, Jimmy Carter, George W. Bush e Bill Clinton, que estava sentado ao lado da ex-secretária de Estado Hillary Clinton.
Obama argumentou que, embora a morte de Mandela deva ser marcada por um momento de luto, também deve significar um momento de inspiração, quando as pessoas analisam como podem mudar suas próprias vidas.
E traçou um paralelo entre o triunfo de Mandela sobre o sistema de apartheid racista e a jornada dos Estados Unidos rumo à justiça racial.
"Michelle e eu somos os beneficiários dessa luta", disse Obama, comparando o papel de Mandela na África do Sul com seus próprios heróis políticos, incluindo os pais fundadores e o presidente assassinado Abraham Lincoln.
O presidente, que voou 16 horas para a cerimônia, também criticou líderes autoritários e inimigos dos Estados Unidos que afirmam abraçar o legado de Mandela, mas não agem de acordo com seus ideais.
"Há muitos líderes que dizem se solidarizar com a luta de Madiba pela liberdade, mas não toleram a dissidência de seu próprio povo", declarou, em um comentário que pode ter sido destinado ao líder cubano Raul Castro, que também discursou na cerimônia.
Pouco antes de subir ao palco para discursar, Obama ofereceu um aperto de mãos histórico ao presidente cubano Raúl Castro, indicou uma autoridade americana.
As imagens da televisão sul-africana, que retransmitiu a cerimônia de homenagem a Nelson Mandela, mostraram este aperto de mão.
Barack Obama e Raúl Castro trocaram algumas palavras antes de o presidente americano dar um abraço em Dilma Rousseff, que estava ao lado do líder cubano na galeria do estádio Soccer City, em Soweto.
Washington rompeu relações diplomáticas com Havana em 1961, após a chegada ao poder de Fidel Castro, em 1959, e a nacionalização de propriedades americanas na ilha.
Um embargo dos Estados Unidos foi imposto em 1962, sob a administração de John F. Kennedy.
No entanto, os dois países mantêm seções de interesse que atuam como embaixadas.