Mundo

Malásia resgata alpinistas após terremoto que teve 11 mortos

O terremoto, um dos mais fortes no país em várias décadas, aconteceu na manhã de sexta-feira e afetou grande parte do estado de Saba, onde fica o monte Kinabalu


	Kibanalu: tremor provocou deslizamentos de terra e a queda de grandes blocos de rochas na montanha
 (AFP)

Kibanalu: tremor provocou deslizamentos de terra e a queda de grandes blocos de rochas na montanha (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2015 às 10h20.

As equipes de emergência da Malásia resgataram os 137 alpinistas que estavam bloqueados no monte Kinabalu, após um terremoto de 6 graus de magnitude que sacudiu a ilha de Bornéu, onde morreram 11 pessoas e oito continuam desparecidas.

O terremoto, um dos mais fortes no país em várias décadas, aconteceu na manhã de sexta-feira e afetou grande parte do estado de Saba, onde fica o monte Kinabalu.

O tremor provocou deslizamentos de terra e a queda de grandes blocos de rochas na montanha, que tem 4.095 metros de altura e é uma das mais atraentes para os alpinistas no sudeste da Ásia.

"Da parte da direção do parque de Kinabalu, quero expressar minhas condolências às famílias das vítimas", disse Masidi Manjun, ministro do Turismo do estado de Saba, na ilha de Bornéu.

As equipes de resgate concluíram neste sábado o transporte para áreas seguras dos 137 alpinistas que ficaram presos na montanha por 18 horas, depois do terremoto, que provocou danos a um trecho importante para a descida.

Masidi informou que 11 corpos foram recuperados e que dois deles foram identificados. Oito pessoas permanecem desaparecidas.

"Temos a missão complicada de encontrar as pessoas desaparecidas", declarou o ministro.

As autoridades malaias informaram na sexta-feira que várias pessoas ficaram feridas, mas sem divulgar dados precisos.

De acordo com a imprensa local, um guia malaio e uma mulher de Cingapura morreram na montanha.

O jornal The Star, que cita fontes dos serviços de resgate, afirma que 16 pessoas estão desaparecidas.

A imprensa afirma ainda que um grupo de estudantes de Cingapura estava na montanha, incluindo uma adolescente de 12 anos que teria falecido.

Os agentes envolvidos nos trabalhos de busca e resgate permanecem em alerta em consequência dos tremores secundários, que chegaram a 4,5 graus.

A maioria das pessoas presentes na montanha eram cidadãos da Malásia, mas também havia alpinistas de Cingapura, Estados Unidos, Filipinas, Reino Unido, Tailândia, Turquia, China e Japão.

Masidi anunciou a suspensão das atividades de alpinismo por, no mínimo, três semanas no monte Kinabalu para os reparos nas trilhas afetadas e outras instalações.

Segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto aconteceu às 7H15 (20H15 de Brasília, quinta-feira) a uma profundidade de 10 quilômetros, com epicentro a 54 km de Kota Kinabalu, capital do estado de Sabah.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisMalásiaTerremotos

Mais de Mundo

França utiliza todos os recursos para bloquear acordo UE-Mercosul, diz ministro

Por que a economia da Índia se mantém firme em meio a riscos globais?

Banco Central da Argentina coloca cédula de 20 mil pesos em circulação

Brasil é vice-lider em competitividade digital na América Latina, mas está entre os 11 piores