Exame Logo

Mais de 60 pessoas já morreram hoje em Kiev, afirma deputado

Mais de 60 pessoas morreram em Kiev, na Ucrânia, vítimas das forças de segurança, denunciou deputado opositor

Manifestantes ucranianos atrás de barricadas: único balanço oficial de vítimas fatais oferecido informou que nos confrontos desta manhã morreram sete pessoas (Sergei Supinsky/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 13h15.

Kiev - Mais de 60 pessoas morreram nesta quinta-feira em Kiev, na Ucrânia , vítimas das forças de segurança , denunciou o deputado Siatoslav Khanenko, do partido opositor Svoboda (Liberdade).

As forças de segurança "estão utilizando balas comuns e anti-blindados. Disparam para matar", disse Khanenko, citado pelo escritório de imprensa do partido.

O deputado, chefe do serviço médico do Estado-Maior de Resistência Nacional, disse que a maioria dos mortos e feridos estava próximo à Praça da Independência (o Maidan), coração dos protestos que explodiram em Kiev há três meses.

Entre os feridos, acrescentou, está uma médica voluntária, em estado grave após ser baleada no pescoço. "Graças aos esforços conjuntos com os serviços de ambulâncias, conseguimos organizar a evacuação dos feridos para os hospitais", ressaltou Khanenko.

A Defensoria do povo ucraniano, Valeria Lutkovskaya, assegurou que conta com informação que desde terça-feira, quando voltou a explodir a violência na capital ucraniana, mais de 50 pessoas morreram.

"Os hospitais estão cheios de feridos, de dezenas de pessoas baleadas", especificou Lutkovskaya em uma declaração pública.

O único balanço oficial de vítimas fatais oferecido hoje pelo Ministério da Saúde informou que nos confrontos desta manhã no centro de Kiev morreram sete pessoas. Terça foram 28.

O ministro ucraniano do Interior, Vitali Zajarchenko, ordenou hoje a entrega de armas de combate aos soldados policiais e advertiu que a lei permite utilizá-las contra os radicais.

Segundo um comunicado do departamento de Interior, durante os violentos confrontos que explodiram nas ruas de Kiev os manifestantes opositores ucranianos fizeram 67 soldados de refém.

Veja também

Kiev - Mais de 60 pessoas morreram nesta quinta-feira em Kiev, na Ucrânia , vítimas das forças de segurança , denunciou o deputado Siatoslav Khanenko, do partido opositor Svoboda (Liberdade).

As forças de segurança "estão utilizando balas comuns e anti-blindados. Disparam para matar", disse Khanenko, citado pelo escritório de imprensa do partido.

O deputado, chefe do serviço médico do Estado-Maior de Resistência Nacional, disse que a maioria dos mortos e feridos estava próximo à Praça da Independência (o Maidan), coração dos protestos que explodiram em Kiev há três meses.

Entre os feridos, acrescentou, está uma médica voluntária, em estado grave após ser baleada no pescoço. "Graças aos esforços conjuntos com os serviços de ambulâncias, conseguimos organizar a evacuação dos feridos para os hospitais", ressaltou Khanenko.

A Defensoria do povo ucraniano, Valeria Lutkovskaya, assegurou que conta com informação que desde terça-feira, quando voltou a explodir a violência na capital ucraniana, mais de 50 pessoas morreram.

"Os hospitais estão cheios de feridos, de dezenas de pessoas baleadas", especificou Lutkovskaya em uma declaração pública.

O único balanço oficial de vítimas fatais oferecido hoje pelo Ministério da Saúde informou que nos confrontos desta manhã no centro de Kiev morreram sete pessoas. Terça foram 28.

O ministro ucraniano do Interior, Vitali Zajarchenko, ordenou hoje a entrega de armas de combate aos soldados policiais e advertiu que a lei permite utilizá-las contra os radicais.

Segundo um comunicado do departamento de Interior, durante os violentos confrontos que explodiram nas ruas de Kiev os manifestantes opositores ucranianos fizeram 67 soldados de refém.

Acompanhe tudo sobre:MortesOposição políticaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame