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Mais de 11 mil imigrantes foram resgatados na costa da Líbia

Mais de 20 pessoas teriam morrido sufocadas no compartimento de carga de um barco sobrecarregado, elevando o saldo de mortes na segunda e na terça-feira para 50

Imigração: a grande maioria provém da África, em especial Nigéria, Eritreia, Guiné, Gâmbia, Sudão, Costa do Marfim e Somália (Yara Nardi/Italian Red Cross/Handout/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 19h24.

Roma - Mais de 5 mil imigrantes foram salvos na terça e na quarta-feira ao largo da costa da Líbia e 28 corpos foram recuperados, elevando o número total de pessoas resgatadas esta semana para mais de 11 mil, disse guarda costeira da Itália nesta quarta-feira.

Mais de 20 pessoas teriam morrido sufocadas no compartimento de carga de um barco de pesca sobrecarregado, elevando o saldo de mortes na segunda e na terça-feira para 50.

A guarda costeira informou que os 4.655 imigrantes resgatados na terça-feira estavam em 33 embarcações superlotadas, incluindo 27 botes de borracha e um barco de madeira, que acredita-se estava transportando cerca de mil pessoas.

Mais de 6 mil migrantes foram resgatados na segunda-feira, mas na quarta-feira o número caiu drasticamente para cerca de 368, que estavam em seis barcos diferentes, disse a guarda costeira.

Em seu ponto mais próximo, a Líbia fica a cerca de 290 quilômetros da ilha italiana de Lampedusa, e os traficantes de pessoas estão aproveitando do caos local para usar o país do norte da África como ponto de paragem da região para as jornadas em direção à Europa.

"Obviamente, o tempo bom tem desempenhado um papel importante para explicar o grande número de recém-chegados", disse um porta-voz da guarda costeira.

A mais nova leva de recém-chegados eleva para ao menos 142 mil o número de imigrantes que chegaram à Itália desde o início do ano e para cerca de 3.100 os que morreram fazendo a perigosa travessia.

Estima-se que 154 mil pessoas aportaram nas praias italianas em 2015 e que 2.892 morreram.

A grande maioria provém da África, em especial Nigéria, Eritreia, Guiné, Gâmbia, Sudão, Costa do Marfim e Somália.

Os imigrantes são levados à Itália, onde autoridades do país e da União Europeia trabalham juntas para identificar e tirar impressões digitais dos postulantes a asilo.

A lei europeia diz que os imigrantes devem permanecer no país do bloco pelo qual entraram, e a Itália está tendo dificuldades crescentes para lidar com as cifras cada vez maiores.

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Mais de 20 pessoas teriam morrido sufocadas no compartimento de carga de um barco de pesca sobrecarregado, elevando o saldo de mortes na segunda e na terça-feira para 50.

A guarda costeira informou que os 4.655 imigrantes resgatados na terça-feira estavam em 33 embarcações superlotadas, incluindo 27 botes de borracha e um barco de madeira, que acredita-se estava transportando cerca de mil pessoas.

Mais de 6 mil migrantes foram resgatados na segunda-feira, mas na quarta-feira o número caiu drasticamente para cerca de 368, que estavam em seis barcos diferentes, disse a guarda costeira.

Em seu ponto mais próximo, a Líbia fica a cerca de 290 quilômetros da ilha italiana de Lampedusa, e os traficantes de pessoas estão aproveitando do caos local para usar o país do norte da África como ponto de paragem da região para as jornadas em direção à Europa.

"Obviamente, o tempo bom tem desempenhado um papel importante para explicar o grande número de recém-chegados", disse um porta-voz da guarda costeira.

A mais nova leva de recém-chegados eleva para ao menos 142 mil o número de imigrantes que chegaram à Itália desde o início do ano e para cerca de 3.100 os que morreram fazendo a perigosa travessia.

Estima-se que 154 mil pessoas aportaram nas praias italianas em 2015 e que 2.892 morreram.

A grande maioria provém da África, em especial Nigéria, Eritreia, Guiné, Gâmbia, Sudão, Costa do Marfim e Somália.

Os imigrantes são levados à Itália, onde autoridades do país e da União Europeia trabalham juntas para identificar e tirar impressões digitais dos postulantes a asilo.

A lei europeia diz que os imigrantes devem permanecer no país do bloco pelo qual entraram, e a Itália está tendo dificuldades crescentes para lidar com as cifras cada vez maiores.

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